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GSI diz que segurança de Bolsonaro sofrerá “as devidas adaptações”

Gabinete de Segurança Institucional da Presidência não deu detalhes, mas disse que mudanças serão necessárias na campanha eleitoral

atualizado

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Presidente Bolsonaro e o ministro do GSI, Augusto Heleno, na janela do Ministério da Economia, após reunião 1
1 de 1 Presidente Bolsonaro e o ministro do GSI, Augusto Heleno, na janela do Ministério da Economia, após reunião 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que a segurança do presidente Jair Bolsonaro (PL) sofrerá as devidas adaptações, conforme as programações da campanha eleitoral que contarão com a presença do pré-candidato à reeleição.

O órgão, que conta com status de ministério e é chefiado pelo general da reserva Augusto Heleno, informou que a segurança já está em curso e é planejada e executada de acordo com as características de cada evento, no Brasil e no exterior, subsidiada, sempre, com as devidas análises de risco.

“Há servidores capacitados e equipamentos adequados para cumprir essa competência legal”, completou em resposta a questionamentos.

“Registramos que o GSI não se manifesta sobre detalhes e procedimentos operacionais que envolvam a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República, bem como de seus familiares”, finaliza o GSI.

Nesta semana, por exemplo, está prevista viagem de Bolsonaro a Juiz de Fora (MG), cidade em que sofreu atentado a faca na campanha eleitoral de 2018.

Já a convenção do PL, evento que deve oficializar a candidatura à reeleição de Bolsonaro, está prevista para o dia 24 de julho, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

O clima político se acirrou nos últimos dias, após o assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, por um policial penal apoiador declarado de Bolsonaro. O crime ocorreu em Foz do Iguaçu (PR), no último sábado (9/7).

Lula reforça segurança

Apesar de manter a agenda de pré-campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou o reforço de pelo menos 27 agentes de segurança da Polícia Federal.

O petista demonstrou incômodo com a perspectiva de escalada da violência política e pediu cautela aos dirigentes da frente para não acirrar ainda mais o ambiente de tensão.

Além disso, interlocutores da campanha garantem que há militantes que se somam à segurança profissional, formando uma “rede de proteção”.

Integrantes da sigla foram orientados a não comentar detalhes da segurança do ex-presidente, a fim de evitar expor eventuais vulnerabilidades do esquema de proteção.

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