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Grupo pró-Lira vence queda de braço com Maia e define eleição para 19h

Votação para definir o novo comando da Casa será realizada na próxima segunda-feira (1°/2), presencialmente e com voto secreto

atualizado

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1 de 1 movimento na camara dos deputados eleicao presidente 5 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após duas tentativas frustradas de reunião da atual Mesa Diretora para definição do horário da eleição à presidência da Câmara dos Deputados, o grupo pró-Arthur Lira (PP-AL) que integra o colegiado venceu a queda de braço com os aliados do presidente Rodrigo Maia (DEM) e  antecipou o horário da votação presencial da próxima segunda-feira (27/1) para 19h. Dos sete titulares da mes, quatro são aliados do candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Outros horários definidos são: os partidos têm até as 12h para a formação de blocos e os candidatos têm até as 17h para registrarem as candidaturas.

O grupo pró-Lira marcou a reunião às 17h para definir o horário e a questão da assinatura do PSL, uma vez que o presidente nacional do partido e 2° vice-presidente da Câmara, Luciano Bivar (PE), pediu vistas do processo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu a reunião no horário marcado e, como não havia quórum, encerrou. “Não tinha quórum às 17h, aí eu encerrei”, disse Maia a jornalista. “Eles vão convocar [nova reunião]. Eu falei: ‘vocês convoquem e cheguem na hora’”.

Cerca de 30 minutos depois, outra reunião foi realizada, sem definição efetiva. Houve impasse em relação ao horário da votação. Maia defendia que a votação ocorresse por volta das 21h30 por causa da formalização dos blocos.

O grupo pró-Lira queria que fosse às 18h. Diante disso, Maia deixou a cargo do 1° vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (Republicanos-SP), resolver junto com a Secretaria-Geral da Câmara.

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Jair Bolsonaro apoiou Arthur Lira na presidência da Câmara
Desistência do partido em apoiar Baleia Rossi foi estopim para Maia
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Cabine votação da eleição da Câmara dos Deputados

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Jair Bolsonaro apoiou Arthur Lira na presidência da Câmara

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Desistência do partido em apoiar Baleia Rossi foi estopim para Maia

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Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Bolsonaristas do PSL

Já a questão da validade das assinaturas dos deputados bolsonaristas suspensos do PSL ficou sem definição. Regimentalmente, seriam necessárias duas sessões plenárias para nova análise, mas a Câmara dos Deputados está em recesso.

O partido, atualmente, está no bloco de Lira, que conta com o apoio de PP, PL, PSD, Republicanos, Podemos, Pros, Patriota, PSC, PTB e Avante – 259 parlamentares.

Principal adversário de Lira, Baleia Rossi (MDB-SP), aliado de Maia, tem o apoio de PT, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Solidariedade, Cidadania, PV, PCdoB e Rede, com 242 parlamentares.

Os blocos têm até o dia 1° de fevereiro para serem formalizados. Portanto, até lá pode haver alteração na configuração. A eleição ocorre por voto secreto, o que abre margem para possíveis “traições”.

Além de Lira e Baleia Rossi, Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Capitão Augusto (PSL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), General Peternelli (PSL-SP), Luiza Erundina (PSol-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) disputam.

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