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Grupo Mulheres contra Bolsonaro é invadido e fica fora do ar

Comunidade no Facebook reunia mais de 2 milhões de pessoas com postagens, segundo a própria definição, contra “preconceitos” do candidato

atualizado

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mãos no computador, teclado, foto Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 mãos no computador, teclado, foto Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Com mais de 2 milhões de pessoas, o grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro no Facebook sofreu ataque cibernético na madrugada deste domingo (16/9) e está fora do ar. A própria rede social suspendeu a comunidade, que continha postagens contrárias ao presidenciável do PSL.

O Facebook diz que está tentando resolver o impasse. “O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurá-lo às administradoras”, informou.

As responsáveis pela página receberam inúmeras ameaças por meio do WhatsApp e Facebook. Os invasores afirmaram que divulgariam dados pessoais delas e de suas famílias caso a página não fosse extinta até a meia-noite de sexta-feira (14).

Ofensas também foram registradas na página invadida e suspensa pelo Facebook. Os hackers mudaram o nome do grupo para Mulheres com Bolsonaro. Confira abaixo.

 

Reprodução

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Antes de invadido, o Mulheres contra Bolsonaro se definia como uma comunidade destinada “à união das mulheres de todo o Brasil (e as que moram fora do país) contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”.

O candidato é rejeitado por 49% das mulheres, segundo pesquisa Datafolha. Vice-candidata à Presidência da República pela coligação O povo feliz de novo (PT/PCdoB/Pros), Manuela d’Ávila comentou o ataque cibernético em sua conta no Twitter:

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