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Governo quer aprovar reforma da Previdência até junho, diz Padilha

A reforma é uma das prioridades do governo, os ministros articulam para que seja votada no primeiro semestre de 2017

atualizado

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Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O governo trabalha para aprovar a reforma da Previdência no Congresso até o fim de junho. Segundo cálculos do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apesar do tema ser polêmico, é possível finalizar a tramitação da proposta no primeiro semestre.

“Pelo nosso calendário devemos ter ela votada, em segundo turno no Senado, antes de 30 de junho”, disse o ministro após cerimônia abertura dos trabalhos legislativos do Congresso de 2017.

Mais cedo, logo após ser reeleito presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que a comissão especial que vai analisar a proposta de emenda à Constituição que trata da reforma da Previdência será instalada na próxima semana. Segundo ele, a proposta deve se votada na Casa até o meio do ano.

Padilha voltou a enfatizar a urgência da aprovação da reforma para garantir a continuidade do pagamento das aposentadorias. “Quem precisa da reforma da Previdência são os brasileiros, aquele que já está aposentado ou aqueles que pensam que poderão se aposentar um dia. Se não fizermos a reforma, mesmo com o teto [de gastos], no ano de 2025 todo o Orçamento da União será conduzido para folha de pagamento, saúde, educação e Previdência. Isso é absolutamente inimaginável”, disse.

Para o ministro da Casa Civil, o ano de 2017 é de “continuidade”, de reformas e recuperação do emprego. “O que temos em relação a esse ano legislativo é a continuidade do processo que começou no ano passado, de um governo de reformas, e reformas profundas. Temos problemas estruturais e conjunturais. Os estruturais foram encaminhados, estamos já com os primeiros grandes resultados”, disse Padilha

Disputa na Câmara
Padilha negou que a disputa de aliados do governo para a presidência da Câmara resulte em racha na base aliada. Segundo ele, o governo se manteve distante da eleição e, passada essa fase, a base seguirá fiel ao Planalto.

“Absolutamente não. A democracia tem como pressuposto que tenhamos disputas. Assim como, passada a disputa, voltarmos a ter unidade e harmonia e a base unida para poder enfrentar a oposição. Ela é indispensável para que se tenha a democracia na perfeição e na plenitude. Não houve e não há nenhum racha na base do governo.”

 

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