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Governo estuda evento para marcar início da vacinação contra a Covid-19

Evento pode ocorrer na próxima terça-feira (19), mas ainda não foi confirmado oficialmente pela Presidência da República

atualizado

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O Ministério da Saúde estuda fazer um evento no Palácio do Planalto na próxima terça-feira (19/1) para marcar o início da vacinação contra a Covid-19. A informação, no entanto, ainda não confirmada oficialmente pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).

Em nota, o ministério disse que planeja um evento no inicio da semana que vem, em Brasília, para divulgar a data de início da vacinação no Brasil e informou que mais detalhes serão divulgados em breve.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a ideia é vacinar um idoso e um profissional de saúde na data, que coincide com uma agenda de governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília.

A agenda, no entanto, esbarra no fato de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não quer tomar a vacina. Segundo o jornal, auxiliares estimulam o mandatário a capitanear o evento, e ponderam que a cerimônia no Planalto só faria sentido se ele fosse imunizado.

Bolsonaro já falou reiteradas vezes que não pretende tomar a vacina, alegando possíveis efeitos adversos em reação ao imunizante.

Esta manhã, depois que uma apoiadora disse que só vai se imunizar após o presidente se vacinar, Bolsonaro rebateu: “Eu já sou infectado”, sinalizando novamente que não pretende receber a dose. O titular do Planalto contraiu a Covid-19 em julho.

Autorização para uso emergencial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que deve decidir no domingo (17/1) sobre a liberação para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. Até agora, fizeram solicitação para uso emergencial de imunizantes a Fiocruz — que é parceira da AstraZeneca no Brasil para a produção da vacina de Oxford — e o Butantan — que pede a liberação da Coronavac, desenvolvida em conjunto com a farmcêutica chinesa Sinovac Biotech.

O prazo da Anvisa para dar uma resposta aos dois pedidos termina na próxima segunda (18/1). Para que a decisão saia ainda no domingo, o órgão aguarda documentos que estão faltando ou servirão de complemento aos que já foram entregues.

Caso seja concedida a autorização de uso emergencial, os imunizantes estarão liberados para serem aplicados na população brasileira. Segundo o ministro da Saúde, o país estará pronto para começar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus até quatro dias após ser dado sinal verde do órgão regulatório.

Com o registro em caráter de urgência, porém, só podem ser imunizados grupos de risco, que serão acompanhados para avaliação de efeitos colaterais e eficácia dos imunizantes. Para que a campanha de vacinação em massa seja iniciada, é preciso o registro definitivo, o que nenhuma empresa solicitou até o momento.

Veja a nota do Ministério da Saúde:

NOTA SOBRE O EVENTO PARA DAR INÍCIO À VACINAÇÃO 

O Ministério da Saúde aguarda a divulgação, por parte da Anvisa, das respostas aos pedidos de uso emergencial das vacinas do Butantan e da Fiocruz – o que deve acontecer no próximo domingo, dia 17. Desta forma, caso uma ou as duas vacinas sejam liberadas pela Agência, a pasta planeja um evento no inicio da semana que vem, em Brasília, para divulgar a data de início da vacinação no Brasil. Mais detalhes serão divulgados em breve.

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