Aécio Neves derrotaria Lula em corrida presidencial, aponta pesquisa CNT
Mesmo não podendo se candidatar à reeleição novamente, a presidente Dilma Rousseff foi citada por 1,8% dos entrevistados
atualizado
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O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lidera a intenção de voto espontânea, caso o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 fosse realizado hoje. O tucano recebeu 13,7% das intenções de voto, de acordo com levantamento produzido pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em conjunto com a MDA Pesquisa, divulgado nesta terça-feira (27/10). Em segundo lugar, aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 7,9%, seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com 4,7%.
Mesmo não podendo se candidatar à reeleição novamente, a presidente Dilma Rousseff foi citada por 1,8% dos entrevistados. Ela está à frente do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que teve 1,2% das intenções de voto espontâneas, seguido pelo senador José Serra (PSDB-SP), com 1,1%. Os três últimos lugares ficariam com o deputado federal Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Luciana Genro (PSOL), citados por 0,9%, 0,4% e 0,2%, respectivamente. Brancos e nulos totalizaram 17,3%, enquanto 47,9% dos entrevistados se disseram “indecisos”.
Voto estimulado
Já em três cenários apresentados pela pesquisa de intenção de voto estimulada, Aécio Neves seria o único membro do PSDB que conseguiria chegar ao segundo turno. No primeiro cenário, o senador mineiro seria votado por 32% dos entrevistados, contra 21,6% de Lula e 21,3% de Marina Silva. No segundo cenário, com Alckmin concorrendo pelo PSDB, Marina ficaria em primeiro lugar, com 27,8% das intenções de voto, seguida por Lula (23,1%) e pelo governador paulista (19,9%). Com o candidato sendo Serra, o tucano também ficaria em terceiro lugar, com 19,6% dos votos. Em primeiro, ficaria Marina Silva (27,9%), seguida por Lula (23,5%)
Em um segundo turno com o ex-presidente Lula, todos os três possíveis candidatos do PSDB venceriam. Segundo a pesquisa, Aécio ficaria em primeiro lugar com 45,9% dos votos, contra 28,3% de Lula. Alckmin teria 36,4% dos votos, ante 30,2% do petista. Serra, por sua vez, venceria com 35,2% dos votos, contra 30,9% de Lula. Já em um segundo turno com Marina Silva, apenas Aécio venceria, com 37,7% dos votos, ante 32,9% da ex-senadora. Já Marina venceria Alckmin (25,9%) com 39,7% dos votos e Serra (26,8%) com 39,6%.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.
Popularidade em baixa
A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável entre julho e outubro. Entre os entrevistados, 70% avaliaram negativamente o governo da petista. Na última pesquisa, divulgada em 21 de julho, o porcentual estava em 70,9% – a variação ficou dentro da margem de erro de 2,2 pontos porcentuais. O governo foi avaliado positivamente por 8,8% dos entrevistados, proporção superior a do levantamento anterior (7,7%).
De acordo com a pesquisa, 18,1% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como “ruim” e 51,9% o consideraram “péssimo”. Já para 20,4% dos entrevistados o governo da petista é “regular”, enquanto para 7,5% ele é “bom”. Apenas 1,3% dos entrevistados classificou o governo como “ótimo”. O porcentual dos entrevistados que não souberam ou não responderam foi de 0,8%.
Desempenho pessoal
Com relação ao desempenho pessoal de Dilma Rousseff, também houve oscilações dentro da margem de erro do levantamento. A desaprovação atingiu 80,7% enquanto a aprovação ficou em 15,9%. Em julho, o desempenho pessoal da petista era desaprovado por 79,9% dos entrevistados e aprovado por 15,3%. A mudança nos porcentuais se deu em razão da diminuição dos entrevistados que não sabem ou não responderam, que passou de 4,8%, na pesquisa de julho, para 3,4% no levantamento atual.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.