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Governo desmobiliza gabinete de crise para greve dos caminhoneiros

Reunião da equipe de ministros e assessores do governo, ocorrida na manhã deste sábado (2) foi esvaziada e durou menos de 40 minutos

atualizado

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Filipe Cardoso/ Especial para o Metrópoles
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1 de 1 coletiva GLO - Foto: Filipe Cardoso/ Especial para o Metrópoles

O Palácio do Planalto começa a desmobilizar o grupo de monitoramento da crise do abastecimento de combustíveis. Mesmo com novas ameaças de bloqueios por meio do WhatsApp, a reunião da equipe de ministros e assessores do governo, ocorrida na manhã deste sábado (2/6) foi esvaziada e durou menos de 40 minutos – nos dias de paralisação do setor de cargas, os encontros chegaram a 6 horas de discussões.

Dos ministros que compõem a equipe, apenas Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), participou da reunião. Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo, não compareceram. O presidente Michel Temer ficou no Palácio do Jaburu, residência oficial da Presidência, e também não esteve presente.

A equipe de ministros mais próxima a Temer começa a dar foco aos estragos políticos deixados pela paralisação dos caminhoneiros, que custou a saída de Pedro Parente do comando da Petrobras e uma fragilidade ainda maior do governo nos embates no Congresso e nos setores econômico e social.

Além de Ethegoyen, estiveram presente no Planalto o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid; o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho; o ministro substituto da Justiça, Claudenir Brito; e os secretários-executivos do ministérios dos Transportes, Herbert Drummond; da Casa Civil, Daniel Sigelmann; e de Minas e Energia, Márcio Félix.

Após o encontro, o grupo evitou contato com a imprensa. O Planalto não agendou entrevista coletiva, adiando, assim, novos pronunciamentos sobre a saída de Pedro Parente da Petrobrás.

Monitoramento
Uma nova reunião do grupo de monitoramento foi marcada para domingo (3), às 9h30. Na noite de quinta-feira (31), Eliseu Padilha disse que o governo apostava na desmobilização do movimento, com o fim dos bloqueios das estradas federais. Pelas últimas avaliações do GSI, de Etchegoyen, os anúncios e convocações de paralisação, nas redes sociais, não eram motivo de preocupação para o governo.

A Polícia Rodoviária Federal informou que continua com o trabalho de monitoramento das estradas e não registrou nenhuma ocorrência incomum no sábado. Um dos temas acompanhados pela inteligência do órgão era a suposta movimentação de 50 mil caminhoneiros para um grande protesto no domingo (3) no estacionamento do estádio Mané Garrincha. A Polícia Rodoviária, porém, não registrou nenhum movimento atípico.

No estacionamento do estádio, apenas três caminhões estavam parados à espera do protesto, um a menos do que no dia anterior. Policiais militares do Distrito Federal acompanhavam a distância o movimento de poucas pessoas.

Nos aeroportos, a maioria dos terminais está com a operação normalizada. O aeroporto de Palmas, o último sem combustível da Infraero e que deveria ter recebido querosene na madrugada do sábado, esperava o carregamento para o meio da tarde. Nos demais terminais, a operação era normal.

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