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Governistas colhem assinaturas para criar CPI da Petrobras na Câmara

O requerimento de instalação do colegiado para investigar a estatal conta com 79 das 171 assinaturas necessárias

atualizado

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Altineu Cortes
1 de 1 Altineu Cortes - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Já conta com 79 assinaturas o requerimento de autoria do líder do PL na Câmara, deputado Altineu Cortês (RJ), que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar Petrobras, incluindo seus diretores, conselhos e ex-presidente José Mauro Coelho.

São necessários, porém, 171 signatários para que o presidente Arthur Lira (PP-AL) determine a instalação do colegiado. A expectativa dos governistas é conseguir o número mínimo de assinaturas ainda nesta semana.

Lira defendeu, nessa segunda-feira (21/6), que não irá se opor à criação da comissão parlamentar, mesmo em ano eleitoral. O deputado defendeu, porém, que o requerimento deverá cumprir todos os requisitos regimentais para ter validade.

“Os partidos estão, cada um, com seu convencimento para dar respaldo ou não a esse pedido. CPI é algo lícito, normal. Com relação a isso, temos o regimento a cumprir”, disse, indicando que, uma vez em conformidade com o mínimo de assinaturas (171 deputados) e demais requisitos, a CPI da Petrobras “terá a devida instalação”.

Patrocinada pelo governo federal, a CPI da Petrobras é uma medida de retaliação à estatal em função de mais um aumento no preço dos combustíveis anunciado na última semana. A sugestão, inclusive, partiu do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), logo após a petroleira ter emitido o comunicado às distribuidoras.

Inicialmente, a revolta em torno da nova escalada no valor da gasolina, diesel e gás de cozinha, chegou a unir governo e oposição em prol da instalação da CPI. No entanto, parlamentares contrários ao governo reavaliaram seu posicionamento. É o caso do PT, que classifica a criação da comissão parlamentar como uma “cortina de fumaça” para o real problema em torno da precificação dos produtos.

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Caio é secretário de desburocratização do Ministério da Economia e tem a bênção do Palácio do Planalto para chegar ao comando da estatal petrolífera. Para assumir o cargo efetivamente, Paes de Andrade precisa passar por assembleia do conselho da empresa
Formado em comunicação social pela Universidade Paulista (Unip), o indicado à Petrobras é pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University
Também é fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer, que promove atividades esportivas e de formação para jovens que residem em zonas com baixo IDH
Em 2019, Paes de Andrade assumiu funções na área pública, com o objetivo de participar do projeto de Transformação Digital do Brasil. Assim, tornou-se presidente do Serpro, onde ficou até agosto de 2020
Na data, o comunicador passou para a função de secretário de Desburocratização, muito próximo de Guedes e responsável pela plataforma Gov.br
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O pedido de demissão de José Mauro Coelho, após pressão do presidente Bolsonaro, abre caminho para Caio Mario Paes de Andrade assumir a presidência da Petrobras

Emiliano Capozoli/Divulgação Apex
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Caio é secretário de desburocratização do Ministério da Economia e tem a bênção do Palácio do Planalto para chegar ao comando da estatal petrolífera. Para assumir o cargo efetivamente, Paes de Andrade precisa passar por assembleia do conselho da empresa

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Formado em comunicação social pela Universidade Paulista (Unip), o indicado à Petrobras é pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University

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Também é fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer, que promove atividades esportivas e de formação para jovens que residem em zonas com baixo IDH

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Em 2019, Paes de Andrade assumiu funções na área pública, com o objetivo de participar do projeto de Transformação Digital do Brasil. Assim, tornou-se presidente do Serpro, onde ficou até agosto de 2020

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Na data, o comunicador passou para a função de secretário de Desburocratização, muito próximo de Guedes e responsável pela plataforma Gov.br

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Caio Paes de Andrade

Emiliano Capozoli/Divulgação Apex
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Com a saída de José Mauro Coelho, a Petrobras indicou Fernando Borges como presidente interino da estatal

Reprodução
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Borges é diretor-executivo de Exploração e Produção e faz parte do Conselho de Administração da estatal desde abril de 2016. Ele ficará no cargo até a eleição e posse do novo presidente da empresa

Alaor Filho/Agência Petrobras

Requerimento

Conforme o requerimento, a CPI, caso seja instalada, será composta por 25 membros titulares e igual número de suplentes. A comissão terá duração inicial de 120 dias, prorrogáveis por igual período. De acordo com o pedido, o objetivo é investigar supostas irregularidades no processo de definição dos preços de combustíveis no mercado interno.

O autor do requerimento defende, ainda, que “o país assiste estupefato à escalada sem precedentes dos preços dos combustíveis e produtos relacionados, o que tem impacto direto sobre a inflação, e, naturalmente, gera prejuízos à população”.

“Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito serão muito úteis para esclarecer suspeitas em torno do tema,
identificar eventuais práticas irregulares, seus autores e até, se for o caso, trazer luz ao debate sobre a própria
política de preços praticada pela empresa que, caso venha a ser alterada, que o seja a partir de informações claras,
tecnicamente fundamentadas e em benefício do povo brasileiro”, prossegue o líder do PL.

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