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Governadores pedem isolamento social nacional em reunião com Bolsonaro

Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi um dos sete governadores convidados para a reunião desta quarta e defendeu medida em “situações críticas”

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Após recorde de mortes, Bolsonaro anuncia comitê de crise contra Covid
1 de 1 Após recorde de mortes, Bolsonaro anuncia comitê de crise contra Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em reunião com os chefes dos três Poderes e ministros de Estado, governadores defenderam a criação de regras nacionais de isolamento social. A medida é uma das formas de controlar a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que em “situações críticas”, como a atual, somente o distanciamento fará as contaminações e as mortes caírem.

“Em situações delicadas, em situações críticas como estamos vivendo, muitas vezes se faz também necessário o isolamento social”, defendeu, na manhã desta quarta-feira (24/3), no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tomou o mesmo caminho e destacou que o isolamento social foi uma das sugestões apresentadas no encontro, mas não houve compromisso firmado em torno do tema.

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Coletiva de imprensa com representante dos Três Poderes sobre decisões de combate à Covid-19
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“O isolamento social uma das opções que existe num momento em que a pandemia está tomando uma proporção desenfreada”, disse Zema.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é crítico ferrenho das medidas restritivas citadas pelo democrata e já foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra governadores que impuseram medidas na tentativa de frear o contágio pelo novo coronavírus. Na reunião, ele defendeu tratamento precoce, o que não tem amparo científico.

Ainda de acordo com Zema, foi solicitada uma orientação nacional para facilitar o combate à pandemia e a comunicação. Ele também afirmou terem sidos solicitadas medidas sejam baseadas na ciência.

“Foi solicitado ao ministro da Saúde que se crie algumas regras aplicadas nacionalmente, inclusive para poder facilitar esse combate, essa comunicação. Foi dito e insistido muito na questão da comunicação. Quando há vários emissores, acaba que a comunicação acaba mais confundindo do que orientando”, afirmou.

O Brasil tem mais de 12,1 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e 298 mil óbitos em decorrência da doença. O Ministério da Saúde já aplicou 15,2 milhões de doses da vacina (entre primeira e segunda doses).

Sem consenso

Por sua vez, o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (sem partido), confirmou que o assunto foi trazido na reunião pelo governador de Goiás, mas disse não haver consenso quanto à implantação do isolamento em caráter nacional.

“O que se trabalhou não é o isolamento social, o que se falou é da gente criar um protocolo que seja nacional. Eu acredito que não há um consenso em relação a isolamento. A gente sabe que existem momentos específicos em que há necessidade de parar, que alguns setores têm necessidade de parar”, pontuou.

“Rondônia não pensa na questão do isolamento social. Se Rondônia tivesse fechado o comércio desde o início da pandemia, Rondônia não ia existir mais, já estava tudo quebrado”, defendeu Rocha.

Reunião dos três Poderes

O encontro definiu a formatação de um comitê nacional para enfrentamento à Covid-19, que vai se reunir semanalmente para definir políticas uniformes de combate ao vírus.

Estavam presentes os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, além do procurador-geral da República, Augusto Aras.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também participou, ao lado dos demais ministros de Estado e do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).

Integraram ainda a reunião os governadores de Alagoas, Renan Filho (MDB); do Paraná, Ratinho Jr. (PSD); do Amazonas, Wilson Lima (PSC); de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e de Rondônia, Marcos Rocha (sem partido).

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