GLO na Amazônia pode ser prorrogada até 31 de julho, diz Mourão
Vice-presidente afirmou, no entanto, que ministro da Defesa, Braga Netto, se reunirá com presidente Jair Bolsonaro antes de qualquer anúncio
atualizado
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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (22/4) que a ideia do governo é prorrogar a operação de Garantida da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia por mais três meses.
Durante conversa com a imprensa, na saída de seu gabinete, no Palácio do Planalto, Mourão disse, no entanto, que o assunto será levado pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) antes de qualquer anúncio. O ministro e o vice-presidente se reuniram nesta tarde para tratar da prorrogação da operação.
“Nós conversamos aí sobre a situação… Do nosso objetivo de chegar a 31 de julho, fechando o ciclo do Prodes [sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] com o resultado positivo, não é? Então o Braga Netto está estudando esse assunto, vai discutir com o presidente da República, se for o caso de estender um pouco mais a participação da Forças Armadas, mais diretamente, não só ficando na parte logística e de comunicações”, declarou Mourão.
A presença de militares da região amazônica ocorre no âmbito da Operação Verde-Brasil 2 e expira em 30 de abril. Com a prorrogação, as Forças Armadas devem ficar na Amazônia até 31 de julho.
Segundo o vice-presidente, Braga Netto deve conversar com Bolsonaro sobre o assunto ainda nesta quinta e que a decisão deve sair em breve.
“Agora vamos estudar o assunto aí, porque tem a questão de custo envolvido. Mas dá para a gente fazer um planejamento com uma operação mais econômica”, afirmou, ressaltando que, se prorrogada, a operação seguirá nos mesmos termos.