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Girão muda de partido e Novo faz primeiro senador de sua história

Girão deixou Podemos, partido que estava filiado desde 2019, para integrar o Novo, com o objetivo de fazer oposição ao governo Lula

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Roque de Sá/Agência Senado
Imagem colorida mostra o senador Eduardo Girão, de terno azul, em um púlpito em frente a uma bandeira do Brasil. Ele anuncia que vai concorrer à presidência do Senado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o senador Eduardo Girão, de terno azul, em um púlpito em frente a uma bandeira do Brasil. Ele anuncia que vai concorrer à presidência do Senado - Metrópoles - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (CE) anunciou nesta quarta-feira (8/2) sua filiação ao partido Novo. Ele deixou o Podemos, partido integrava desde 2019. Com a ida do cearense à legenda, o Novo conquista sua primeira cadeira na Câmara Alta.

O partido Novo foi fundado em 2011 e nunca elegeu um senador.

Pelo Twitter, o senador agradeceu à legenda e seus correligionários pelos anos em que esteve no partido.

“Política é missão de vida para mim e é com o partido Novo que eu farei uma oposição firme e responsável ao governo Lula”, disse por meio de suas redes sociais. “Vamos juntos avançar em causas por Justiça, ética e liberdade no Brasil”, completou.

Veja o post:

Novo celebra

O Novo celebrou a chegada de Girão à legenda “orgulho” como primeiro senador a integrar a sigla. “o primeiro Senador da história do partido”, completou.

“Estou muito feliz com a chegada de Eduardo Girão como o primeiro senador da história do Novo. Uma pessoa íntegra, honrada e de valores, e que nos representará muito bem como oposição ao governo Lula no Senado”, escreveu o presidente do Novo, Eduardo Rodrigo. 

CPI da Covid

Eleito senador em 2018, Girão ficou conhecido em 2021 pelo grande público na comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Covid que investigou a condução do governo federal em relação à pandemia. Na ocasião, insistiu que a CPI também investigasse os governadores e o consórcio do Nordeste e seu presidente, Carlos Gabas.

À época, Girão disse que seu pedido era um gesto de respeito “ao dinheiro que é retirado das mesas das famílias brasileiras”, referindo-se à compra de 300 respiradores destinados aos pacientes e que não foram entregues pela empresa responsável.

Girão também é um crítico às decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e já defendeu a instalação da CPI da Lava Toga para investigar supostos crimes que teriam sido cometidos pelo Judiciário.

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