Girão muda de partido e Novo faz primeiro senador de sua história
Girão deixou Podemos, partido que estava filiado desde 2019, para integrar o Novo, com o objetivo de fazer oposição ao governo Lula
atualizado
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O senador Eduardo Girão (CE) anunciou nesta quarta-feira (8/2) sua filiação ao partido Novo. Ele deixou o Podemos, partido integrava desde 2019. Com a ida do cearense à legenda, o Novo conquista sua primeira cadeira na Câmara Alta.
O partido Novo foi fundado em 2011 e nunca elegeu um senador.
Pelo Twitter, o senador agradeceu à legenda e seus correligionários pelos anos em que esteve no partido.
“Política é missão de vida para mim e é com o partido Novo que eu farei uma oposição firme e responsável ao governo Lula”, disse por meio de suas redes sociais. “Vamos juntos avançar em causas por Justiça, ética e liberdade no Brasil”, completou.
Veja o post:
UM DESAFIO NOVO! Gratidão ao @podemos19 e seus integrantes a quem nutro carinho e respeito desde 2019.Política é missão de vida p mim e c/@partidonovo30 farei oposição firme e responsável ao Gov.Lula.Vamos juntos avançar em causas p Justiça,Ética e Liberdade no Brasil. Paz & Bem pic.twitter.com/lSbF5gWR2v
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) February 8, 2023
Novo celebra
O Novo celebrou a chegada de Girão à legenda “orgulho” como primeiro senador a integrar a sigla. “o primeiro Senador da história do partido”, completou.
“Estou muito feliz com a chegada de Eduardo Girão como o primeiro senador da história do Novo. Uma pessoa íntegra, honrada e de valores, e que nos representará muito bem como oposição ao governo Lula no Senado”, escreveu o presidente do Novo, Eduardo Rodrigo.
O NOVO tem orgulho de dar as boas-vindas ao Senador @EduGiraoOficial, o primeiro Senador da história do partido.
— NOVO 30 (@partidonovo30) February 7, 2023
CPI da Covid
Eleito senador em 2018, Girão ficou conhecido em 2021 pelo grande público na comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Covid que investigou a condução do governo federal em relação à pandemia. Na ocasião, insistiu que a CPI também investigasse os governadores e o consórcio do Nordeste e seu presidente, Carlos Gabas.
À época, Girão disse que seu pedido era um gesto de respeito “ao dinheiro que é retirado das mesas das famílias brasileiras”, referindo-se à compra de 300 respiradores destinados aos pacientes e que não foram entregues pela empresa responsável.
Girão também é um crítico às decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e já defendeu a instalação da CPI da Lava Toga para investigar supostos crimes que teriam sido cometidos pelo Judiciário.