General diz que manifestações contra Bolsonaro não são democráticas
Ex-secretário da Segurança Pública criticou protestos convocados por Guilherme Boulos, candidato do PSol ao Palácio do Planalto
atualizado
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Defensor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz afirmou, nesta terça-feira (30/10), que as manifestações organizadas por Guilherme Boulos (PSol) contra o deputado federal não são atitudes democráticas. Para ele, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que disputou a corrida presidencial, tenta “se apropriar” indevidamente do termo democracia. A informação é do portal Uol.
Logo após Bolsonaro vencer as eleições presidenciais, Boulos começou a divulgar vídeos nas redes sociais convocando militantes para participarem de protestos contra Bolsonaro em diversas cidades do Brasil. Procurado pelo Uol, o ativista disse que a iniciativa está dentro das regras democráticas
Já para o general aliado de Bolsonaro, atos contrários ao presidente eleito não podem ser considerados democráticos. “Acho que é um absurdo esse pessoal falar em democracia. Estão tentando se apropriar do termo democracia”, disse Carlos Alberto.
De acordo com a reportagem, na opinião dele, as colocações de Boulos dão a ideia de um não reconhecimento da vitória eleitoral de Bolsonaro, que teve 55,1% dos votos contra 44,9% de Fernando Haddad (PT), apoiado pelo membro do PSol no segundo turno.
O general foi Secretário Nacional de Segurança Pública entre 2017 e 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB), e comandou duas missões de paz das Nações Unidas, no Haiti (2007-2009) e na República Democrática do Congo (2013-2015).