General classifica caso Battisti como de um “criminoso”, não político
Carlos Alberto dos Santos Cruz considera inútil a discussão política em torno do ex-ativista: “Decisão é policial”
atualizado
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Escolhido como Secretário de Governo de Jair Bolsonaro (PSL), o general Carlos Alberto dos Santos Cruz considera inútil a discussão política em torno da extradição do italiano Cesare Battisi, condenado à prisão perpétua na Itália por homicídio. Battisti. Para ele, a decisão é policial “de um criminoso que foi julgado pelos crimes”.
Nesta sexta-feira (14/12), a Polícia Federal tentou prendê-lo em sua casa, mas não o encontrou e ele passou a ser considerado foragido. Santos Cruz disse que a sociedade brasileira espera que seja cumprida a decisão judicial. “Não vejo caso político. É o caso de um criminoso, julgado pelos crimes e tem que responder por isso. Enxergo como decisão policial, de recolher aquele que foi condenado”, acrescentou.
Para o futuro ministro de Bolsonaro, a Justiça deve ser respeitada, e as discussões políticas sobre o caso Battisti são “desnecessárias”.
Em junho de 2011, o STF decidiu que o italiano Cesare Battisti deveria ser solto. A maioria dos ministros também entendeu que a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de negar a extradição de Battisti foi um “ato de soberania nacional”.
A permanência de Battisti no país foi garantida após decisão no apagar das luzes do governo Lula, no final de 2010.