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Geddel Vieira Lima terá pedido de liberdade julgado nesta quinta (6/7)

Acusado de tentar barrar as investigações da Lava Jato, o ex-ministro terá o pedido avaliado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira

atualizado

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1 de 1 geddel 3 - Foto: Reprodução

Os advogados do ex-ministro Geddel Vieira Lima enviaram à 10ª Vara Federal de Brasília um pedido para que o cliente seja posto em liberdade. Eles alegam que a prisão do político é desnecessária e sugerem restrições alternativas, como monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar. O juiz Vallisney de Souza Oliveira convocou o ex-ministro para uma audiência de custódia, nesta quinta-feira (6/7), para avaliar a solicitação.

A decisão, que pode conceder liberdade ao ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, está prevista para as 9h30. Geddel está preso na Papuda, em Brasília, e deve comparecer pessoalmente à audiência. Ele foi preso na segunda-feira (3/7), em Salvador (BA), acusado de tentar barrar as investigações da Operação Lava Jato.

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Ele foi preso acusado de tentar obstruir a Justiça
O ex-ministro mora em um apartamento a cerca de 1km do local onde a PF apreendeu os R$ 51 milhões
O juiz Vallisney de Souza Oliveira disse que a prisão é para evitar destruição de provas
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Geddel Vieira Lima estava em prisão domiliciar em Salvador (BA)

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Ele foi preso acusado de tentar obstruir a Justiça

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O ex-ministro mora em um apartamento a cerca de 1km do local onde a PF apreendeu os R$ 51 milhões

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O juiz Vallisney de Souza Oliveira disse que a prisão é para evitar destruição de provas

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Geddel foi encaminhado para a Polícia Federal

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Após depoimento, seguiu para a Papuda

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Segundo a acusação, Geddel teria tentado impedir que o ex-deputado Eduardo Cunha e o seu assessor Lúcio Funaro fizessem acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, o ex-ministro teria enviado mensagens de texto à esposa de Funaro, a fim de monitorar os passos do operador financeiro. Funaro estava preso na Papuda e foi transferido para a sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta quarta (5/7).

Entenda o caso
A Operação Cui Bono, desdobramento da Lava Jato, investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma das vice-presidências era ocupada por Geddel.

Além disso, em novembro do ano passado, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, deixou o governo e contou à PF que foi pressionado por Geddel para liberar um empreendimento imobiliário em Salvador. Dias depois, com a polêmica, o ex-ministro da Secretaria de Governo pediu demissão do cargo.

 

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