Geddel Vieira Lima terá pedido de liberdade julgado nesta quinta (6/7)
Acusado de tentar barrar as investigações da Lava Jato, o ex-ministro terá o pedido avaliado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira
atualizado
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Os advogados do ex-ministro Geddel Vieira Lima enviaram à 10ª Vara Federal de Brasília um pedido para que o cliente seja posto em liberdade. Eles alegam que a prisão do político é desnecessária e sugerem restrições alternativas, como monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar. O juiz Vallisney de Souza Oliveira convocou o ex-ministro para uma audiência de custódia, nesta quinta-feira (6/7), para avaliar a solicitação.
A decisão, que pode conceder liberdade ao ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, está prevista para as 9h30. Geddel está preso na Papuda, em Brasília, e deve comparecer pessoalmente à audiência. Ele foi preso na segunda-feira (3/7), em Salvador (BA), acusado de tentar barrar as investigações da Operação Lava Jato.
Entenda o caso
A Operação Cui Bono, desdobramento da Lava Jato, investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma das vice-presidências era ocupada por Geddel.
Além disso, em novembro do ano passado, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, deixou o governo e contou à PF que foi pressionado por Geddel para liberar um empreendimento imobiliário em Salvador. Dias depois, com a polêmica, o ex-ministro da Secretaria de Governo pediu demissão do cargo.