metropoles.com

Funcionários retiram caixas de escritório do PMDB em Brasília

Movimentação no Setor Comercial Sul, durante esta quinta (18), chamou atenção de pessoas que impediram a saída de material. PF foi acionada

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
PMDB
1 de 1 PMDB - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Funcionários que trabalham no escritório do PMDB no Setor Comercial Sul foram vistos colocando caixas de material do partido em um caminhão de mudança na manhã desta quinta-feira (18/5). Segundo testemunhas, a retirada teve início às 10h. Por volta de 12h, um carro da Polícia Federal chegou ao local, mas pouco tempo depois foi embora. Um grupo de 100 pessoas chegou a ocupar o estacionamento para impedir a saída do veículo.

Por volta de 13h, com autorização da Polícia Militar, o motorista do caminhão chegou a tentar sair. Porém, os populares se colocaram atrás do veículo e exigiram a inspeção do material pela Polícia Federal. Um dos pneus foi esvaziado por um manifestante para dificultar a saída.

Até o momento, o caminhão segue no estacionamento sob supervisão de policiais militares e manifestantes.

Segundo a assessoria do presidente da sigla, senador Romero Jucá (RR), a mudança já estava marcada e a ordem é manter a programação. Como o espaço fica próximo à sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que apoia os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT), pessoas ligadas à instituição colocaram um contêiner para evitar que o caminhão se movimente.

De acordo com a legenda, no local, continuará funcionando a tesouraria do partido. A nova sede do PMDB fica no Lago Sul.

A tentativa de retirar o material ocorre no momento em que o PMDB está no olho do furacão das denúncias de Joesley Batista, um dos donos da JBS. Em uma gravação feita pelo empresário, em março deste ano, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), dá o aval para que o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja comprado. As informações são do jornal O Globo.

6 imagens
1 de 6

2 de 6

3 de 6

Arquivo Pessoal/ Reprodução
4 de 6

Daniel Ferreira/ Metrópoles
5 de 6

Daniel Ferreira/ Metrópoles
6 de 6

Daniel Ferreira/ Metrópoles

 

 

Segundo a reportagem, o empresário informou a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ambos ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Na conversa, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F — holding que controla a JBS, maior produtora de carne do mundo. Posteriormente, Loures foi filmado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O dinheiro seria parte da mesada.

Joesley, que está nos Estados Unidos, disse já ter pago R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após a prisão do peemedebista. Esse valor seria referente a um “saldo” de propina. Ainda de acordo com o empresário, ele devia R$ 20 milhões pela tramitação de uma lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?