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Fufuca quer votar reforma política na Câmara na próxima semana

Presidente interino da Casa, o deputado reforçou a ideia de levar a proposta ao plenário mesmo na semana do feriado de 7 de Setembro

atualizado

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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
andré fufuca
1 de 1 andré fufuca - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), reafirmou na quinta-feira (31/8) que colocará as propostas de reforma política-eleitoral em votação na próxima semana. Mesmo com a possibilidade de esvaziamento da Casa por causa do feriado de 7 de Setembro.

Em meio a divergências e falta de consenso entre as lideranças partidárias, Fufuca disse que convocará sessões deliberativas para segunda (4/9), terça (5) e quarta-feira (6). “Eu acredito que o Congresso não irá se furtar de apresentar e defender a questão da reforma política. Eu acredito que ela será votada.”

Duas propostas de emenda à Constituição que tratam de mudanças nas regras eleitorais aguardam análise do plenário da Câmara. Uma delas prevê a adoção do sistema majoritário de votação para os cargos de deputados em 2018 e 2020, e o voto distrital misto a partir de 2022, além da criação de um fundo público de financiamento de campanhas.

A outra proposta prevê o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir do ano que vem e a adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Denúncia
Questionado sobre a possibilidade da chegada de uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB-SP) enquanto estiver no comando da Câmara, o deputado respondeu que seguirá o regimento interno da Casa.

“A gente respeita rigorosamente o regimento. Não há segredo, se a denúncia for feita enquanto eu estiver na interinidade, nós daremos prosseguimento no que diz o regimento da Casa”, afirmou.

De acordo com a Constituição Federal, caberá à Câmara analisar se deve ou não autorizar o prosseguimento da acusação perante a Justiça. Fufuca minimizou a expectativa em torno do tema e afirmou que não há risco de paralisação dos trabalhos da Câmara caso seja apresentada segunda acusação contra Temer.

“A gente não está com expectativa de paralisação (…) Aí [a denúncia] é uma situação hipotética, a Casa geralmente não trabalha em cima de hipóteses, fato concreto que temos para semana que vem é a reforma política e nós iremos trabalhar em cima dela”, salientou.

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