Frota pede saída de Eduardo Bolsonaro da presidência do PSL paulista
“O Eduardo nunca foi a uma reunião e nunca assinou uma ata”, reclamou Frota, que pediu auditorias nas contas da legenda no estado
atualizado
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Os deputados federais Alexandre Frota e Nicolino Bozzella Júnior, ambos eleitos pelo PSL de São Paulo, entraram com pedido junto à direção do partido para que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seja desligado da presidência da legenda no estado. Os parlamentares alegam que Bolsonaro se ausentou de sucessivas reuniões partidárias, o que iria contra o estatuto da sigla.
“O Eduardo nunca foi a uma reunião e nunca assinou uma ata”, afirmou Frota (na foto em destaque, ao lado do filho do presidente da República). Segundo ele, o estatuto do PSL estabelece que dirigentes não podem faltar a mais de cinco reuniões seguidas. “O partido precisa fazer o dever de casa se quiser se tornar um partido grande.”
Frota também já havia pedido uma auditoria nas contas do PSL paulista. Segundo ele, a averiguação teria como ponto de partida o período eleitoral.
A posse de Eduardo Bolsonaro como presidente do PSL foi anunciada no último dia 1º, em substituição ao senador Major Olimpio. Frota já havia se manifestado anteriormente contra a indicação, na esteira das negociações para que o apresentador José Luiz Datena se filie ao PSL e cogite uma candidatura à prefeitura paulistana.
A assessoria de Eduardo Bolsonaro informou que o deputado está em lua de mel (ele se casou no último sábado, dia 25) e não iria comentar o pedido de Frota e Bozzella. Presidente Nacional do PSL, Luciano Bivar disse que “o partido está bem com Eduardo” como presidente do diretório de São Paulo e que iria conversar com Alexandre Frota sobre a situação. “Está tudo em paz”, comentou Bivar.