Frota debocha da demissão de Weintraub: “Cantando ou chorando na chuva?”

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) não perde uma chance para espicaçar o clã Bolsonaro e seus aliados. Na tarde desta quinta-feira (18/06), o ex-ator, ex-aliado bolsonarista e hoje transfigurado em pedra no sapato dos governistas, festejou a demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação com um vídeo irônico.

Alguém esqueceu esse momento? eu não esqueci: assistam @jairbolsonaro @AbrahamWeint pic.twitter.com/asuhSCTVJa

— Alexandre Frota 77 (@alefrota77) June 18, 2020

Nas imagens, Frota relembra o passado nas telas e, com uma guarda-chuva preto, ao som de “Singing in the rain”, se diverte com a queda do desafeto. O deputado federal fazia referência a um momento logo nas primeiras semanas de Weintraub no cargo, no qual o então ministro dançou e cantou em um vídeo para desmentir que o contingenciamento de verbas para a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro fosse de responsabilidade da pasta comandada por ele.

14 imagens

Fechar modal.

1 de 14

Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

2 de 14

Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC

3 de 14

O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

Andre Borges/Esp. Metrópoles

4 de 14

Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles

5 de 14

A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles

6 de 14

Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles

7 de 14

Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles

8 de 14

Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

9 de 14

Andre Borges/Esp. Metrópoles

10 de 14

A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

Andre Borges/Esp. Metrópoles

11 de 14

Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

Andre Borges/Esp. Metropoles

12 de 14

Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

Reprodução/Redes Sociais

13 de 14

André Borges/Esp. Metrópoles

14 de 14

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

Com uma referência à cena icônica de Gene Kelly no filme Cantando na Chuva, de 1952, o ministro contestou a informação. Naquela quinta-feira (30/05/2019), Weintraub disse que o dinheiro é de emendas parlamentares e o ministério “nada tem a ver” com a gestão dos recursos.

“Está chovendo fake news. Novamente, um veículo de comunicação das pessoas de mal com a vida tenta macular a imagem do MEC [Ministério da Educação]. Essa última fake news, fresquinha para vocês, alega que a paralisação da recuperação do Museu Nacional, aquele que o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro não conseguiu explicar, essas obras estariam sendo paralisadas pelo MEC. Fake news”, discursou o ministro.

Veja o vídeo de Weintraub:

Mais uma #FakeNews. Agora, sobre o contingenciamento de verbas no Museu Nacional, do Rio de Janeiro. Descubra a verdade! pic.twitter.com/dPE520ndGR

— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 30, 2019