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Franklin Martins não é mais chefe de comunicação da campanha de Lula

Decisões, agora, serão tomadas por um colegiado, dividido em vários grupos de trabalho

atualizado

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Agência Brasil
Franklin Martins
1 de 1 Franklin Martins - Foto: Agência Brasil

O jornalista Franklin Martins não exerce mais a chefia da comunicação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com coordenadores do partido, o jornalista seguirá como um conselheiro especial do ex-presidente, que será lançado candidato à Presidência da República.

Um dos cotados para coordenar a comunicação, agora, é Edinho Silva. Se for confirmado, Silva terá que deixar a coordenação do programa do Fernando Haddad (PT), que é pré-candidato ao governo de São Paulo. Porém, ele, procurado pela reportagem, negou ter assumido a função e diz continuar na campanha de Haddad.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

A informação foi confirmada ao Metrópoles por diversas fontes, inclusives subordinadas a Martins. Em conversa com a reportagem, o ex-governador do Piauí Wellington Dias apontou que as decisões agora serão tomadas por um conjunto de pessoas.

“Franklin Martins é, antes de tudo, um amigo do Lula de longas datas e caminhadas. É uma pessoa de quem o presidente gosta e confia. Será sempre um permanente conselheiro especial”, disse Dias.

O ex-governador se apressou em informar que a saída de Franklin da Comunicação da campanha não vem sendo considerada uma “crise” pelo PT. “Quanto a isso, não há crise”, enfatizou. “Franklin Martins estará sempre próximo do Lula”, destacou.

Colegiado

De acordo com o ex-governador, que se juntou à coordenação de campanha na última semana, as decisões passarão a ser tomadas por um colegiado, dividido em vários grupos de trabalho.

Além disso, a coordenação política da chapa ficará a cargo de Lula, do candidato à vice, Geraldo Alckmin (PSB), e dos presidentes do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira, além dos mandatários das demais siglas, que farão parte da frente formada em torno de Lula.

“Agora, não se trata mais de um assessoramento do Lula ou do PT. Será sempre uma decisão colegiada sobre os vários grupos de trabalho”, justificou Wellington Dias.

Contexto

Mais cedo, e meio aos rumores sobre saída da campanha, Franklin Marins se negou a comentar a substituição, mas indicou não mais fazer parte do grupo. “Eu não estou falando com a imprensa. Qualquer coisa, procure a campanha do Lula”, disse Franklin, nesta terça-feira (26/4,) ao ser questionado sobre uma possível demissão.

O jornalista foi o primeiro nome a ser chamado por Lula para compor a equipe. Durante todo tempo que esteve ao lado do ex-presidente, travou uma queda de braços com dirigentes petistas que reclamavam de não participar das instâncias decisórias.

O cume das divergências ocorreu na semana passada, quando o PT tomou a decisão de demitir a empresa MPB, do publicitário Augusto Fonseca, contratada para a produção dos vídeos. Franklin havia insistido na manutenção do contrato com a MPB.

O jornalista, no entanto, perdeu a disputa travada com o chefe da comunicação do PT, Jilmar Tatto, que defendeu o cancelamento do contrato com Fonseca e conseguiu emplacar o publicitário Sidônio Palmeira, dono da empresa Leiaute. Sidônio foi responsável pelas campanhas de Fernando Haddad em 2018 e por campanhas petistas na Bahia, como a de Wagner e a de Rui Costa.

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