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Flávio Bolsonaro nega acusações e diz que suplente quer seu lugar no Senado

O filho do presidente afirmou que tem “pena” do empresário Paulo Marinho porque ele estaria buscando votos para as eleições deste ano

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1 de 1 flavio-bolsonaro2 - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) negou neste domingo (17/05) as denúncias feitas pelo empresário Paulo Marinho. O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), acusou o suplente de estar “desesperado” por não ter ganhado votos suficientes e de ter “sido tomado pela ambição” para ocupar a vaga dele no Senado Federal.

“O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Dória e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado”, disse, em nota.

Segundo o senador, Marinho “inventou” as informações divulgadas em entrevista ao jornal Folha de S Paulo, por ser pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio de Janeiro e pela proximidade do pleito. O empresário afirmou que membros da Polícia Federal teriam avisado Flávio sobre a operação que apurava a “rachadinha” em seu gabinete de deputado estadual, no Rio de Janeiro.

“Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão”, afirmou. “Sobre as estórias, não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos”, completou.

Entenda
O suplente de Flávio alegou que um delegado simpatizante da candidatura do pai dele à Presidência teria contado sobre as ações futuras da PF e que a corporação teria adiado a operação Furna da Onça, que teve em Fabrício Queiroz – ex-chefe de gabinete de Flávio – um dos seus principais alvos.

O objetivo era não permitir que essa revelação prejudicasse o segundo turno das eleições de 2018 – vencida por Bolsonaro. Segundo Marinho, Flávio, em encontro na sua casa no dia 13 de dezembro, contou ter sido procurado pelo ex-coronel Miguel Braga, que hoje chefia seu gabinete no Senado.

Nesse encontro, o ex-militar contou ter recebido a ligação de um delegado da PF “simpatizante e adepto” da campanha bolsonarista. O homem pediu um encontro para tratar de um assunto que seria de interesse do então senador eleito.

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