Flávio Bolsonaro diz que acusação de rachadinha é “campanha de difamação”
Sem citar a prisão de Fabrício Queiroz, senador defendeu sua inocência. “Tudo ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos”, afirma
atualizado
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No centro de um suposto esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se diz “vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação”.
O senador divulgou nota neste sábado (20/06), afirmando que as acusações partem de pessoas que têm o objetivo de “recuperar o poder que perderam na última eleição”.
Sem citar a prisão de Fabrício Queiroz, ex-policial militar e ex-assessor de seu gabinete na Alerj, que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta como operador do esquema em que funcionários fantasmas devolviam os salários, Flávio defendeu sua inocência.
“Apesar dos incessantes ataques à sua imagem, Flávio Bolsonaro continua a acreditar na Justiça. Ele reafirma inocência em qualquer das acusações feitas por seus inimigos e garante que seu patrimônio é totalmente compatível com os seus rendimentos. Tudo ficará inequivocamente comprovado dentro dos autos. A verdade prevalecerá”, destaca trecho do texto.
Os investigadores identificaram R$ 2,9 milhões na conta de Queiroz. O montante não é compatível com a renda do ex-PM e ex-assessor. Desse valor, cerca de R$ 2 milhões chegaram às mãos de Queiroz por meio de 483 depósitos. Em dezembro de 2019, o MPRJ indicava a ação que envolve 13 assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro. Queiroz foi preso na última quinta-feira (18/06), em Atibaia (SP).