Flávio Bolsonaro chama Moro de “traidor” e Lula de “ladrão de 9 dedos”
Os dois são potenciais adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022
atualizado
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho “zero um” do presidente Jair Bolsonaro (PL), chamou, nesta terça-feira (30/11), sem citar os nomes, o ex-ministro Sergio Moro (Podemos) de “traidor” e citou “ex-presidiário” e “ladrão de nove dedos”, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois são potenciais adversários de Bolsonaro nas eleições de 2022.
“Juntos vamos vencer o vírus [a Covid-19], vamos vencer qualquer traidor e qualquer ladrão de nove dedos pelo bem do nosso Brasil”, declarou o senador, que se filiou ao PL, o terceiro partido neste ano, nesta terça-feira.
Flávio citou um ditado que diz “a política pode até perdoar a traição, mas não perdoa o traidor” e na sequência listou o que seriam supostas atitudes de Moro.
“Traidor é aquele que humilha uma mulher, que expõe publicamente uma pessoa pensando no poder porque lhe convidou para ser padrinho de casamento. Aí, a decepção vem na proporção inversa da admiração que as pessoas tiveram por ela”, disse ele, em referência ao imbróglio entre Moro e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
“Por ação ou omissão, interfere na Polícia Federal, num governo conservador havia uma orientação superior para que dificultasse a obtenção de armas de fogo para que as pessoas fizessem a defesa. O governo foi eleito com essa bandeira, direito a vida. Tentar colocar no governo pessoas que defenda o aborto. Não respeita o eleitor que escolheu as bandeiras vitoriosas de 2018”, disse o senador.
“Traidor é aquele que não tomou as devidas providências para descobrir quem mandou matar Jair Bolsonaro”, declarou.
O filho “zero um” de Bolsonaro recordou que o presidente foi eleito em 2018 mesmo contra os prognósticos, que indicavam derrota do presidente em todos os cenários. “E ainda querem nos fazer crer que um ex-presidiário, preso por roubar o povo brasileiro, está a frente das pesquisas mesmo com esse excepcional governo. A farsa está aí, cai quem quer”, afirmou.