Flávio Bolsonaro acumulava faculdade no Rio e trabalho em Brasília
As funções exigiam a presença do senador. Essa é mais uma polêmica envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
atualizado
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Nova polêmica envolvendo o filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A novidade da vez é que, entre 2000 e 2002, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) estudava no Rio de Janeiro e ocupava um cargo de 40 horas semanais no gabinete de liderança do Partido Progressista Brasileiro (PPB) na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ambas as atividades, contudo, exigiam a sua presença física. A informação foi divulgada pela BBC.
Ao mesmo tempo que acumulava faculdade e trabalho, Flávio estagiava na Defensoria Pública do Rio. De acordo com a BBC, a assessoria do senador disse para a reportagem que não responderia os questionamentos.
O filho de Jair Bolsonaro já está envolvido em suspeitas de movimentações financeiras identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Finanaceira (Coaf) como atípicas e na comprovação de que familiares de milicianos suspeitos pela morte da vereadora Marielle Franco trabalharam em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj): Flávio era deputado estadual.
Bolsonaro chegou a declarar, nesta quarta-feira (23/1), que lamentará, como pai, se as suspeitas sobre Flávio venham a ser confirmadas. Falou ainda que, caso isso aconteça, o senador eleito pelo PSL-RJ deve ser punido. E chamou as acusações de “ações inaceitáveis”.