Filho de Bolsonaro diz que imprensa ataca seu pai e faz “mimimi”
Vereador licenciado Carlos Bolsonaro usa sua conta no twitter para criticar jornalistas neste domingo
atualizado
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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), usou as redes sociais neste domingo para uma série de ataques à imprensa. Em sua conta no twitter, Carlos, que está licenciado da Câmara Municipal do Rio de Janeiro desde agosto e coordena as publicações nas redes sociais de seu pai, criticou jornais e “parte da mídia do twitter”.
“Os caras mentem e se responder vira ataque! Folha de SP”, respondeu, citando uma matéria da Folha de S.Paulo na qual o jornal aponta pelo menos 10 ataques do presidente eleito à imprensa.
Os caras mentem e se responder vira ataque! Folha de SP…. ??? https://t.co/tA6me0Ml58
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 4, 2018
Depois, o vereador ainda diz que mídia faz “mimimi” quando é respondida em suas matérias contrárias ao presidente eleito. “Primeiro domingo pós eleição do Presidente, e grande parte da mídia do twitter segue a rotina de ataques intensificados a Bolsonaro. Se responder, já sabe! É mimimi na certa!
Primeiro domingo pós eleição do Presidente, e grande parte da mídia do twitter segue a rotina de ataques intensificados a Bolsonaro. Se responder, já sabe! É mimimi na certa!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 4, 2018
Em outra postagem, Carlos Bolsonaro ainda diz que jornalistas deveriam entender ironias e que este critério “é uma boa ferramente para identificar os bons e os ruins”. “Quem não entende ironia sequer deveria seguir carreira no jornalismo, cuja profissão requer uma leitura e interpretação exata da realidade. É uma boa ferramenta pra identificar os bons e os ruins”.
Quem não entende ironia sequer deveria seguir carreira no jornalismo, cuja profissão requer uma leitura e interpretação exata da realidade. É uma boa ferramenta pra identificar os bons e os ruins.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 4, 2018
Entre os problemas do presidente eleito citados está o impedimento dos jornais impressos na primeira coletiva concedida em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Bolsonaro só permitiu a entrada de emissoras de TV (menos a TV Brasil), algumas rádios e dois sites. O Estado, a Folha de S. Paulo, O Globo e as agências internacionais não puderam passar da guarita.
A triagem foi feita pelo assessor Tercio Arnaud Tomaz, funcionário da campanha de Bolsonaro, mas lotado no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), na Câmara do Rio, com o salário de R$ 3.641.