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“Festa da Selma”: extremistas usaram códigos para planejar invasões

Um desses códigos usados pelos extremistas seria a palavra “Selma”, em alusão a “Selva”, que é um grito de guerra entre militares

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Extremistas que estiveram na Esplanada dos Ministérios nesse domingo (8/1) utilizaram códigos próprios para combinar as invasões a prédios na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Um desses códigos seria a palavra “Selma”, uma alusão à “Selva”, usada por forças militares brasileiras.

De acordo com a Agência Pública, que fez o levantamento nas redes sociais, um dos perfis mais ativos na divulgação do código foi de uma usuária identificada como “Vanessa”. No perfil @Vanessasdireita, bolsonarista realizou ao menos 57 publicações utilizando o código.

O perfil da apoiadora do ex-presidente apresenta indícios de automatização e tem mais de 14,3 mil tuítes publicados – um número significativo se considerar a data do seu ingresso na plataforma: novembro do ano passado.

Em uma das publicações, “Vanessa” afirma que “a festa da Selma hoje vai está bombando [sic]”. “Não param de chegar convidados! Ela pediu para vocês viralizar esse convite! A entrada é liberada para todos os patriotas do Brasil, tirando crianças e idosos. Vai ser o maior Show de todos os tempos, não fique de fora Felicidades Selma [sic]”, publicou.

Na sequência, com segundo maior número de interações, está o perfil @SianoAker. Segundo a apuração da Pública, o usuário utilizou o termo em 41 oportunidades, sendo que em uma delas afirmou: “A festa da Selma não tem dia para termina [sic]”. “Preparem-se para acampar, cozinhar e usar os banheiros daí. Não arredem o pé!”.

Em algumas ocasiões, o código era utilizado juntamente à hashtag #BrazilianSpring (Primavera Brasileira, em inglês). Trata-se de um termo apropriado dos movimentos em países árabes, vide a Primavera Árabe – movimento revolucionário ocorrido no Oriente Médio e no Norte da África em 2010.

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