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Falta de Guedes na CCJ foi estratégia política, diz Joice Hasselmann

De acordo com a líder do governo na Câmara, ministro da Economia só irá à comissão da Câmara quando o nome do relator foi decidido

atualizado

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1 de 1 joice empresarios - Foto: Isabella Macedo / Metrópoles

A líder do governo no Congresso Nacional, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou nesta terça-feira (26/3) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, faltou à sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta tarde por “estratégia política”.

O economista era esperado para explicar em detalhes aos parlamentares a proposta de reforma da Previdenciária encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional. A tramitação da matéria começa, justamente, na CCJ, mas o presidente do colegiado, deputado Fernando Francischini (PSL-PR), adiou a escolha do relator por “falta de clima político”.

“[Guedes] Foi estratégico. Não tem sentido ir sem relator. Ir para ser alvo de oposição não faz sentido”, disse a líder. Segundo Joice, o ministro está à disposição da comissão para ser sabatinado, mas a conversa deve ser guiada por um relator. “Se quiser que ele vá agora à tarde, ele vai”, garantiu. “Depois vão colocar no YouTube, para ver o que Guedes falou e chamar ele novamente? Não faz sentido”, completou.

Questionada sobre a queda de braço pública da última semana entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, a deputada minimizou o atrito e disse que as partes só precisam afinar o discurso. “Falta ajustar o tom do violino”, disse. Ela vai conversar com lideranças de oito partidos durante a tarde desta terça (26/3). O foco é aparar as arestas para que o governo consiga unidade e viabilize tanto a tramitação rápida da reforma quanto os votos necessários à aprovação.

Para Joice, modificações no texto apresentado pela gestão Bolsonaro (PSL) são esperadas, mas tudo pode ser feito respeitando-se a “espinha dorsal” da proposta. “Guedes nunca falou que não dava pra encher no BPC rural, apenas disse que não dá pra fugir da espinha. Pode mexer no que quiser e bem entender, apenas não entorte a espinha dorsal na Previdência”, comentou a deputada. “Já era para estar aprovada. Já passou da hora”, completou.

Apoio à Previdência
A líder do governo no Congresso acompanhou nesta terça-feira representantes de empresas, como o presidente do grupo Guararapes – dona da rede de lojas Riachuelo –, Flávio Rocha (PRB), e o dono da rede Havan, Luciano Hang, ao Palácio do Planalto. Os empresários (na foto em destaque com a deputada) levaram uma carta em apoio à reforma da Previdência.

O grupo lança, nesta tarde, uma frente para defender interesses do grupo, que têm uma agenda “conservadora nos costumes e liberal na economia”, plataforma sobre a qual Bolsonaro consolidou sua candidatura à Presidência no ano passado. Eles endossaram o discurso do Planalto de que, sem as mudanças na Previdência, “o Brasil quebra”.

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