Fachin mantém voto secreto para comissão do impeachment de Dilma, diz colunista
Voto do relator terá que ser seguido pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal e contraria o Palácio do Planalto
atualizado
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O ministro Luiz Edson Fachin reconheceu a legitimidade da votação secreta na Câmara dos Deputados para escolher a comissão que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A informação é da colunista Mônica Bergano, do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo ela, a decisão consta no voto de Fachin, que foi distribuído na terça-feira (15/12) aos colegas do Supremo Tribunal Federal (STF).Ele é relator da ação movida pelo PCdoB que questiona a votação e será julgada a partir de 14h desta quarta (16) pelo Supremo. Na sessão, o voto terá que passar pela análise dos outros dez ministros do STF, que poderão acatá-lo ou não. O próprio Fachin tem a prerrogativa de mudar o seu voto, se assim desejar.