Fábio Faria comenta troca na presidência da Petrobras: “Fato isolado”
O ministro afirmou que o governo é “100% liberal na economia” e que houve “total falta de afinidade” entre Bolsonaro e Castello Branco
atualizado
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O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), usou seu Twitter para defender o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo Faria, a saída de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras aconteceu por “total falta de afinidade” entre ele e o chefe do Executivo.
De acordo com o pessedista, a gestão do atual mandatário do país é “100% liberal na economia”, assim como “demonstrou desde 1º de janeiro de 2019”, data de sua posse.
Faria ainda definiu a troca de comando na Petrobras como “um fato isolado”.
O governo @jairbolsonaro é 100% liberal na economia como já demonstrou desde 1 de janeiro de 2019.
O governo jamais irá intervir em preços e acredita no livre mercado.
O que existia era uma total falta de afinidade entre o PR e o Castello e a troca foi um fato isolado.— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria5555) February 20, 2021
O presidente Bolsonaro afirmou que substituirá Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna. O comunicado foi feito na sexta-feira (19/2), por rede social.
“O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco”, disse o titular do Palácio do Planalto.
Entenda
Na última quinta-feira (18/2), em sua live semanal pelas redes sociais, Bolsonaro disse que considerou o quarto reajuste na gasolina, anunciado no mesmo dia pela Petrobras, como “fora da curva” e “excessivo”. Ele ressaltou que haveria consequência. Além da gasolina, o diesel teve aumento autorizado pela estatal.
“Eu não posso interferir e nem iria interferir [na Petrobras]. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, tem que mudar alguma coisa. Vai acontecer”, pontuou.
Já em evento em Sertânia (PE), também na sexta-feira, o chefe do Executivo tinha afirmado que haveria mudança na Petrobras.