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FAB divulga na segunda-feira relatório sobre acidente que matou Teori

De acordo com documento, principal causa da queda de avião que transportava ministro foi “falha humana”

atualizado

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1 de 1 teori1 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Força Aérea Brasileira (Cenipa-FAB) vai divulgar, na próxima segunda-feira (22/1), o relatório sobre o acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, em janeiro de 2017, na região do litoral de Paraty (RJ). Segundo a reportagem apurou, “falha humana” foi a principal causa do desastre, devido à desorientação espacial que resultou na tragédia. Além do magistrado do STF, outras quatro pessoas morreram.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, e o delegado da PF Rubens Maleiner encontraram-se com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira (10), por cerca de uma hora e meia, para apresentar detalhes sobre o andamento da investigação.

Após a reunião, Maleiner, quem preside o inquérito sobre o acidente, afirmou que não houve qualquer “ato intencional” que tenha provocado a queda da aeronave, descartando as hipóteses de sabotagem no avião que levava o então ministro relator da Lava Jato.

Inquérito
Além de periciar os destroços do avião e as gravações das conversas entre o piloto e a torre de controle, o inquérito realizou exames nos corpos do piloto, do ministro e das outras vítimas para descartar qualquer tipo de anormalidade que possa ter gerado o acidente.

A aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista, e a Marinha foi informada do acidente às 13h45. O avião caiu próximo à Ilha Rasa, a 2km de distância da cabeceira da pista do aeroporto onde deveria pousar.

Além de Teori, morreram: o empresário Carlos Alberto Filgueiras, proprietário da aeronave; o piloto Osmar Rodrigues; a massoterapeuta Maíra Panas e a mãe dela, Maria Hilda Panas Helatczuk. Embora não tenha concluído a investigação, a PF descartou a possibilidade de sabotagem na aeronave. Segovia vai compartilhar detalhes da apuração com a presidente do STF.

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