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“Extremistas não irão emparedar a democracia”, diz Dino sobre posse

Futuros ministros de Lula, Flávio Dino e José Múcio Monteiro falaram com o governador do DF, Ibaneis Rocha, sobre segurança na posse

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O futuro ministro da Justiça, Dino, discursa em púlpito sobre a segurança de Brasília no dia da posse de Lula ao lado do governador Ibaneis e do futuro ministro José Múcio (Defesa) no Palácio do Buriti - Metrópoles
1 de 1 O futuro ministro da Justiça, Dino, discursa em púlpito sobre a segurança de Brasília no dia da posse de Lula ao lado do governador Ibaneis e do futuro ministro José Múcio (Defesa) no Palácio do Buriti - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (27/12) que pequenos grupos extremistas “não irão emparedar a democracia no Brasil”. A declaração foi feita em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, após reunião com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e José Múcio Monteiro, que ocupará a Defesa a partir de 2023.

“Não irão emparedar a democracia no Brasil. Não terão espaço, não venceram e não vencerão”, disparou o ex-governador do Maranhão.

Assim como Ibaneis, o futuro ministro confirmou a mobilização de todo o efetivo policial do Distrito Federal para a posse. “Terá mobilização integral, 100% das forças policiais do DF para garantir segurança a Lula, delegações estrangeiras e aos que virão à posse”, declarou. De acordo com Dino, a reunião de hoje foi para “sublinhar” a união entre o novo governo e o GDF.

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Flávio Dino e José Múcio: líder do PT saiu em defesa dos ministros de Lula
Flávio Dino, José Múcio e o governador afastado Ibaneis Rocha
Ibaneis, Múcio e Dino discutiram o esquema de segurança na posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro
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Os ministros de Lula José Mucio Monteiro e Flávio Dino com o governador do DF, Ibaneis Rocha

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Flávio Dino e José Múcio: líder do PT saiu em defesa dos ministros de Lula

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Flávio Dino, José Múcio e o governador afastado Ibaneis Rocha

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Ibaneis, Múcio e Dino discutiram o esquema de segurança na posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro

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O encontro entre as autoridades ocorre após as ameaças terroristas domésticas. Na véspera de Natal, George Washington de Oliveira Sousa, empresário bolsonarista, tentou explodir uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília.

O chefe do Executivo do DF considerou ilegítimas as tentativas de ataque na capital. “Nós sabemos que Brasília é palco de todos os movimentos sociais, mas consideramos legítimos tudo o que está acontecendo.”

“Temos consciência de que o Exército está desmobilizando os acampamentos de forma pacífica”, completou Ibaneis Rocha.

Em meio às ameaças domésticas, Dino explicou que a decisão de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desfilar em carro aberto ou fechado no dia da posse será tomada em 1º de janeiro, após o almoço. “Os dois cenários estarão em aberto no dia, inclusive por fatores climáticos. Como podemos ver, chove muito em Brasília nos últimos dias” disse.

“A decisão será debatida com Lula, Andrei Rodrigues [futuro chefe da Polícia Federal] e a equipe de segurança”, completou.

Posse adiantada no Exército

Como noticiou o Metrópoles, o indicado do novo governo ao comando do Exército, o general Julio Cesar de Arruda, irá assumir antecipadamente o posto devido às ameaças contra a posse do petista, que ocorre dia 1º de janeiro. Já o anúncio do chefe da Marinha deverá ocorrer em 29 de dezembro, informou Múcio Monteiro.

Participaram da reunião, o governador Ibaneis Rocha (MDB), Flávio Dino, José Múcio Monteiro, o delegado geral da PCDF, Anderson Cândido, Gustavo Roja, da Casa Civil do GDF.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, não esteve presente. O site procurou a assessoria da pasta e não obteve retorno.

“Internamente é pacífico”

Múcio Monteiro, futuro ministro da Defesa, minimizou a “incubadora de terroristas” que os acampamentos bolsonaristas representam para o novo governo, Segundo ele, os locais são pacíficos, como averiguado pelas forças de segurança. “Internamente é pacífico. Há mendigos que vão ali receber comida”, disse.

Porém, ele também criticou a ação do extremista que tentou explodir o Aeroporto Internacional de Brasília. “Quando um cidadão bota uma bomba próximo a um caminhão de querosene que está indo para o aeroporto e que poderia ter explodido um avião com 200 pessoas, é terrorismo”, disparou.

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