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Exército abre processo administrativo contra candidata a vice de Crivella

Andréa Firmino (Repulicanos) divulgou “santinho” em que aparece vestida de farda ao lado do prefeito. Manifestação é proibida por estatuto

atualizado

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Santinho eleitoral
1 de 1 Santinho eleitoral - Foto: Reprodução

Acusada de violar o Estatuto dos Militares, a candidata a vice-prefeita do Rio de Janeiro, Andréa Firmino (Repulicanos-RJ), será alvo de processo administrativo instaurado pelo Exército Brasileiro. A informação foi confirmada ao Metrópoles pela força de segurança.

Candidata na chapa do atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), a tenente-coronel divulgou um “santinho” (foto em destaque) em que aparece vestindo farda do Exército, ao lado do governante e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ocorre, no entanto, que estatuto da força de segurança proíbe o uso de uniformes militares em manifestações de caráter político-partidária.

Em nota enviada à reportagem, o Exército afirmou que o caso de Andréa “está sendo tratado, inicialmente, na esfera administrativa”.

A candidata está afastada das funções para a disputa ao cargo. Andréa Firmino é a primeira brasileira a liderar uma base militar em Missão de Paz pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Saara.

Prefeito inelegível

Enquanto isso, a defesa do atual prefeito trabalha para reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que tornou Marcelo Crivella inelegível até 2026. A decisão é resultado de ação movida pelo PSol, mas ainda cabe recurso.

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio
Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual
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Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio

ALEXANDRE BRUM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

Pedro França/Agência Senado
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Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual

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Rodrigo Roca, advogado de Crivella, afirmou que vai pedir a suspeição do desembargador Gustavo Teixeira. Ele, segundo a defesa do prefeito, é advogado da Lamsa, concessionária da Linha Amarela que vive uma guerra jurídica com a Prefeitura do Rio.

Caso não consiga reverter a decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o então prefeito terá que abandonar a disputa pela reeleição.

 

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