Exame/Ideia: desaprovação do governo Bolsonaro cai de 50% para 45%
Avaliação negativa do governo está em 44%. Entre os entrevistados, 29% apontam a atual gestão como “ótima/boa” e 24%, como “regular”
atualizado
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Pesquisa Exame/Ideia divulgada pela revista Exame na noite de quinta-feira (21/4) mostra que houve redução – de 50% para 45% – na taxa de desaprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já a aprovação subiu de 32% para 33%. Do restante, 21% não aprovam nem desaprovam e 1% não sabe.
Enquanto isso, a avaliação negativa do governo está em 44%. No levantamento anterior, de março, 45% viam o governo como “ruim/péssimo”, variação dentro da margem de erro.
A enquete realizada entre os dias 15 e 20 de abril aponta que 29% veem o governo como “ótimo/bom”, 24% como “regular” e 2% não sabem.
Segundo a pesquisa, 37% das pessoas com 60 anos ou mais avaliam o governo como “ótimo/bom”.
O instituto destaca que 55% dos nordestinos desaprovam a maneira como Bolsonaro trabalha.
Na série histórica, a avaliação positiva do mandato presidencial de Bolsonaro começou em 49%, logo após ele ser empossado, e depois ficou na casa dos 30%. No pior momento da pandemia, este número caiu para 20%, e voltou a se recuperar com a melhora nos índices de controle da Covid-19.
Intenções de voto
O levantamento, o primeiro da revista após a saída do ex-juiz federal e ex-ministro Sergio Moro (União-SP) da corrida ao Palácio do Planalto, também captou as intenções de voto para as eleições de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 42% das menções para o primeiro turno, ante 33% do presidente Bolsonaro.
Em relação à pesquisa divulgada em março, a distância entre os dois caiu de 13% para 9%. Na ocasião, Lula tinha 40% e Bolsonaro, 29% no primeiro turno.
De acordo com a sondagem, Ciro Gomes (PDT) aparece com 10% das intenções de voto no primeiro turno.
Em eventual segundo turno, a pesquisa mostra que Lula teria 48% dos votos, enquanto Bolsonaro teria 39%.
O levantamento ouviu 1,5 mil pessoas, por telefone, entre os dias 15 e 20 de abril. A margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02495/2022.