Saiba quem é Carlos Portinho, ex-vice-presidente do Flamengo que assumirá mandato de senador
Suplente de Arolde, que morreu vítima de Covid-19, assumirá pelos próximos seis anos. Advogado, ele foi secretário de Eduardo Paes e Pezão
atualizado
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O advogado Carlos Francisco Portinho (PSD-RJ) vai assumir o cargo do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que morreu na noite dessa quarta-feira (21/10) em decorrência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Até então primeiro-suplente de Arolde de Oliveira, Portinho é formado em direito e atua, hoje, como secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ).
Portinho foi ex-vice-presidente jurídico do Clube de Regatas do Flamengo, em 2002, e atuou, depois disso, na área do direito desportivo, como na defesa de atletas em casos de doping, como o futebolista Jobson.
Cofundador do Partido Social Democrático (PSD) no Rio de Janeiro, o advogado foi assessor parlamentar e participou da redação do PLP nº 4004/2008, que culminou na relatoria e aprovação da “Ficha Limpa”.
Além disso, foi secretário de Ambiente do estado do Rio de Janeiro em 2014, durante a gestão do ex-governador Luiz Fernando Pezão.
Já em 2015, no ano seguinte, Carlos Francisco Portinho assumiu a Secretaria de Habitação da Cidade do Rio de Janeiro, na gestão de Eduardo Paes, e, em 2017, foi subsecretário da mesma pasta. Em 2016, Portinho concorreu ao cargo de vereador no Rio de Janeiro (RJ), mas não se elegeu.
“A circunstância da morte do senador Arolde é muito triste, uma fatalidade. Ele era um grande homem que dedicou sua vida e atuação política como deputado e senador a valores ligados à família e à pátria”, descreveu Carlos Portinho.
Com a perspectiva de cumprir os próximos seis anos de mandato na condição de senador, Portinho disse que se sente preparado para a missão, que é um apaixonado pela política e que vai honrar o cargo deixado pelo colega. “Vou levar adiante o legado do senador Arolde, com muita luta e dedicação”, assinalou.
Arolde de Oliveira
O senador Arolde de Oliveira (PSD), um dos aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Rio de Janeiro, morreu na noite dessa quarta-feira (21/10), vítima de complicações geradas pelo coronavírus.
Arolde foi deputado federal por nove mandatos consecutivos. Elegeu-se senador pela primeira vez em 2018, vencendo nomes tradicionais do estado do Rio, como César Maia (DEM) e Lindbergh Farias (PT).
Evangélico, Arolde de Oliveira defendia a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, a redução da maioridade penal, a redução do número de parlamentares e posições contra a legalização do aborto e das drogas.