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Ex-presidente Lula defende que Sara Winter seja “reeducada”

Segundo o petista, é preciso ter “coragem de enfrentar” extremistas de direita para construir “país dos sonhos”

atualizado

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Sara Winter, ativista bolsonarista
1 de 1 Sara Winter, ativista bolsonarista - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quinta-feira (20/8) que a extremista de direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, não seja presa por ter divulgado nas redes informações sobre a menina de 10 anos, vítima de estupro, que passou por um procedimento de aborto legal. Segundo Lula, a bolsonarista deveria ser “reeducada”.  A declaração foi feita em entrevista à TV Democracia.

“Uma daquelas moças de Brasília, que publicou a foto da menina [que foi estuprada pelo tio e fez um aborto], o hospital que a menina estava, essa pessoa não tem que ser presa, essa menina não tem que ser morta a bala como eles acham que tem que ser, essa menina tem que ser reeducada, a família dessa menina precisa reeducá-la”, afirmou Lula sem citar Winter.

Sara já foi presa no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga atos antidemocráticos e atualmente usa uma tornozeleira eletrônica. No fim de semana, em uma transmissão nas redes sociais, ela divulgou o nome da menina e o endereço do hospital em Recife que realizou o procedimento. Grupos fundamentalistas antiaborto foram até a porta do hospital para protestar contra o médico que fez o procedimento e a própria menina. As plataformas digitais Youtube e Instagram foram obrigadas pela Justiça a retirar as postagens do ar.

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

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Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

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Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

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Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

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O ex-presidente afirmou que é preciso reeducar militantes de direita. “Essa gente existe no Brasil e nós só vamos construir o país dos sonhos se a gente tiver coragem de enfrentar essa gente. Desistir jamais. Eles estão aí, nós temos que enfrentá-los e reeducá-los”, disse.

 

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