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Ex-presidente da Petrobras sobre saída de ministro: “Cortina de fumaça”

José Sérgio Gabrielli afirmou que o novo ministro da pasta é o “bode na sala” do presidente Jair Bolsonaro (PL)

atualizado

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Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados
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1 de 1 gabrielli - Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli afirmou, nesta sexta-feira (13/5), que a exoneração do ex-ministro de Minas e Energia Bento Costa Lima Leite de Albuquerque é uma “cortina de fumaça”. Ainda segundo o ex-diretor da estatal, o novo comandante da pasta, Adolfo Sachsida, é o “bode na sala” do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

“Bolsonaro colocou na mesa a aceleração da privatização da Petrobras […] colocou um bode na sala, pois ele sabe que é impossível passar isso até o final do ano. Ele criou uma cortina de fumaça para abafar os aumentos dos combustíveis”, disparou Gabriell.

A declaração foi dada em participação na 10ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), durante debate sobre o tema “Reconstruir a Petrobrás é possível”.

Gabrielli demonstrou preocupação com a estimativa do setor para o preço dos combustíveis nos próximos dias. “Não há ninguém que aponte uma queda até o final do ano no preço do petróleo. A perspectiva é de preço alto, ficando na faixa de US$ 100/barril”, criticou.

“Em relação ao diesel, podemos ter uma queda no segundo semestre de 2022, se a China resolver os problemas de fornecimento de gás natural e se o inverno europeu e americano não forem intensos. Portanto, não temos um cenário de alívio até o final do ano”, completou o ex-presidente da Petrobras.

“Negacionista”

Quem também participou do encontro foi o líder da minoria no Senado Federal, Jean Paul Prates (PT-RN). O petista defendeu que o novo ministro de Minas e Energia é um “negacionista” que se propõe a ser o “homem que vai privatizar a Petrobras”.

“Agora abriu a porteira de vez. Privatizar a Petrobras é como privatizar a Receita Federal. A empresa é a União, ou seja, o estado brasileiro. É uma loucura”, criticou o senador, que preside a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras. “O cenário de uma Petrobras privatizada já está entre nós. Ela já atua como empresa privatizada, tanto é que o Bolsonaro fala que não tem como alterar o preço”, completou o parlamentar.

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