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Ex-ministro diz que Bolsonaro tem trabalhado “18h por dia”

Segundo Gilson Machado, Bolsonaro, que está recluso no Palácio da Alvorada há três semanas, “não parou de trabalhar um segundo”

atualizado

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Reprodução/vídeo
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1 de 1 Imagem colorida de Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Reprodução/vídeo

Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, afirmou, nesta sexta-feira (18/11), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “não parou de trabalhar um segundo” e que tem cumprido expediente de 18h diárias. Desde que perdeu as eleições, em 30 de outubro, o chefe do Executivo federal está recluso no Palácio da Alvorada, com poucos compromissos oficiais.

Aliado do presidente, Gilson é conhecido como “sanfoneiro do Bolsonaro”. Ele foi exonerado do primeiro escalão do governo em março deste ano para disputar uma vaga ao Senado Federal pelo estado de Pernambuco. O então candidato, porém, perdeu as eleições para a pedagoga Teresa Leitão, do PT.

Em vídeo publicado nas redes sociais, 0 ex-ministro negou boatos sobre suposta internação de Bolsonaro e disse que o presidente está se recuperando de um “problema que teve na perna”.

“O presidente está se recuperando de um problema que ele teve na perna. E quero dizer o seguinte: o presidente não parou de trabalhar um segundo nesses dias. O presidente trabalha 18h por dia, e eu sou testemunha disso. Então, minha gente, graças a Deus, o presidente está bem. Está pronto”, afirmou Gilson.

Veja o vídeo: 

Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, Bolsonaro está com um ferimento na perna, que estaria dificultando até mesmo ele vestir calças compridas, o que justifica o isolamento na residência oficial.

Aliados dizem que Bolsonaro teria ferido a perna durante a campanha, mas não cuidou direito à época. O ferimento, então, teria infeccionado, o que fez com que ele tivesse de tomar antibióticos e sentido febre e indisposição.

Nas últimas três semanas, Bolsonaro só foi ao Palácio do Planalto, prédio de onde o chefe do Executivo despacha diariamente, em duas ocasiões. A primeira delas foi em 31 de outubro, para se encontrar com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A outra, em 3 de novembro, quando cumprimentou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

A reclusão de Bolsonaro também fez com que o mandatário abandonasse as lives semanais. Nessa quinta-feira (17/11), o candidato a vice de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, disse que o presidente deve voltar a despachar do Palácio do Planalto em breve, mas não soube cravar uma data. 

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