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Ex-líder de Bolsonaro apoia fala de Pacheco em defesa das eleições

Senador Fernando Bezerra Coelho disse que o Parlamento “estará atento a qualquer tentativa de desestabilização da ordem constitucional”

atualizado

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Moreira Mariz/Agência Senado
Fernando Bezerra Coelho
1 de 1 Fernando Bezerra Coelho - Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Ex-líder do governo Jair Bolsonaro (PL), o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) apoiou manifestação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em defesa da Justiça Eleitoral e das urnas eletrônicas.

Pacheco reagiu na manhã desta quinta-feira (28/4) às declarações de Bolsonaro feitas na véspera, que colocam em xeque a confiança do processo eleitoral brasileiro. “As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente, e as urnas eletrônicas, confiáveis”, escreveu Pacheco. “Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil”, completou o senador.

Na mesma linha, Bezerra disse: “O Parlamento estará atento a qualquer tentativa de desestabilização da ordem constitucional”.

Bezerra entregou o cargo de líder do governo no Senado em dezembro de 2021, após ser preterido pelo Senado para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Interlocutores afirmaram que o senador se sentiu preterido por senadores governistas e pelo próprio Palácio do Planalto.

Outros parlamentares manifestaram apoio à fala de Pacheco. Veja:

Novos ataques ao processo eleitoral

Durante evento intitulado de “Ato Cívico pela Liberdade de Expressão”, realizado na quarta-feira (27/4), no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a lançar dúvidas sobre o processo eleitoral. O mandatário da República disse que uma saída para garantir a lisura das eleições está nas sugestões apresentadas pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ampliar a confiabilidade do processo eleitoral.

“Não precisamos do voto impresso para garantir a lisura das eleições, mas precisamos de ter uma maneira — e ali, nessas sugestões, existe essa maneira — para a gente confiar nas eleições”, afirmou Bolsonaro.

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro já disse que as Forças Armadas são as “fiadoras” do processo eleitoral. Após o evento de ontem, ele afirmou que as Forças Armadas apresentaram sugestões ao TSE para uma espécie de apuração paralela.

“Como os dados vêm pela internet para cá e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE, uma das sugestões é que, nesse mesmo duto que alimenta a sala secreta, seja feita uma ramificação um pouquinho à direita para que tenhamos do lado um computador das Forças Armadas, para contar os votos no Brasil”, disse.

O TSE já afirmou que não existe uma “sala secreta”. E a questão enviada pelo general Heber Garcia Portella, representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições, diz respeito às “medidas a serem tomadas em caso da constatação de irregularidades nas eleições”.

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