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Ex-assessor de Carlos Bolsonaro é efetivado na presidência da Funarte

Luciano Querido já vinha exercendo o cargo interinamente desde maio, quando o governo interveio em indicado por Regina Duarte

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1 de 1 Luciano-da-Silva-Barbosa-Querido-2 - Foto: Facebook

O ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) Luciano da Silva Barbosa Querido foi efetivado pelo governo federal como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A nomeação está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13/7), assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Mesmo sem formação específica e sem experiência em produção cultural, Querido vinha ocupando de forma interina, desde 7 de maio, a presidência da fundação. No currículo publicado numa rede social, o ex-assessor de Carlos diz que a função era cuidar de “toda a parte de informática, como designer gráfico, web designer, banco de dados e mídias sociais” do gabinete.

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Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro
Vereador do Rio Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado
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Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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Renan Olaz/CMRJ
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Carlos Bolsonaro é autor de homenagem a inspetor de polícia investigado

Redes Sociais/Reprodução

Querido, que atuou entre 2002 e 2017 no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, assumiu o lugar de Marcos Teixeira Campos, que havia sido indicado para a presidência interina da entidade pela então secretária especial da Cultura, Regina Duarte.

Em abril, Querido já ocupava um cargo comissionado na Funarte, como diretor do Centro de Programas Integrados da entidade. Ele havia sido nomeado para a diretoria executiva do órgão no mesmo dia em que Dante Montovani foi reconduzido para a presidência da Funarte, ato que acabou anulado por Bolsonaro.

Mantovani foi afastado logo após a posse de Regina Duarte. Ele chocou o mundo artístico e a opinião pública ao declarar que “o rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa o aborto, que ativa o satanismo”.

Mantovani entrou na Funarte na gestão de Roberto Alvim, demitido da Cultura por manifestações de cunho nazista.

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