EUA saúdam Bolsonaro por se contrapor a China, Cuba e Venezuela
No mesmo texto, Departamento de Estado confirma vinda de Mike Pompeo para a posse do futuro presidente brasileiro
atualizado
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Os Estados Unidos saudaram o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, por “defender a soberania brasileira” diante de práticas comerciais “predatórias” chinesas e por “lutar para viver em liberdade”, em oposição a países como Venezuela, Cuba e Nicarágua. É o que consta em comunicado do Departamento de Estado norte-americano divulgado nesta sexta-feira (28/12) – registra o jornal O Globo.
“Nós aplaudimos o presidente eleito Jair Bolsonaro por defender a soberania brasileira diante das práticas comerciais e crediárias predatórias chinesas”, afirmou o setor, no texto em que registra a vinda do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, para a posse de Jair Bolsonaro (PSL), em 1º de janeiro. Pompeo também deve se encontrar com o futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, durante sua passagem pelo Brasil.
Em novembro, Bolsonaro recebeu a visita de John Bolton, assessor de Segurança Nacional norte-americano (foto do encontro, no Rio de Janeiro, em destaque).
Segundo o documento, os EUA vão “trabalhar com o Brasil para apoiar os povos de Venezuela, Cuba e Nicarágua, que estão lutando para viver em liberdade contra regimes repressivos. Nós exaltamos o compromisso do presidente eleito Bolsonaro de se opor a tiranos”.
Os convites para representantes dos três países mencionados prestigiarem a posse de Bolsonaro foram cancelados pelo Itamaraty, que já os havia remetido. Em novembro, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, definiu o trio como “a troica do mal”, em um discurso que evocou a Guerra Fria, registra o jornal carioca.