“Eu virei outra vez Lulinha paz e amor”, diz ex-presidente e ministro

“Eu virei outra vez ‘Lulinha paz e amor’. Não vou lá para brigar, vou lá para ajudar a companheira Dilma a fazer as coisas que ela precisa fazer por esse país.” As declarações são do ex-presidente da República e ministro-chefe da Casa Civil sub judice, Luiz Inácio Lula da Silva, que participa de ato a favor do PT na noite desta sexta-feira (18/3), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Ainda no discurso, sobre um carro de som, Lula disse que acha “muito engraçado que essa semana inteira alguns setores ficaram dizendo que nós somos os violentos. E tem gente que prega a violência contra nós 24 horas por dia.” O petista acrescentou: “Eles acreditaram que iriam ganhar as eleições. Quando a presidente Dilma ganha, eles, que se dizem pessoas estudadas, não aceitaram. Eles estão atrapalhando a presidente Dilma a governar.”

Lula foi ao ato a favor do governo de Dilma Rousseff por volta das 19h. A chegada do ex-presidente causou tumulto. Ele subiu a Alameda Casa Branca de carro até perto da Paulista. Cerca de 380 mil pessoas presentes, segundo os organizadores, ouviram o discurso dele, que falou de cima de um caminhão posicionado em frente ao parque Trianon.

Cercado de seguranças, Lula foi ovacionado pelas pessoas com gritos de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”. Também estavam presentes o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o presidente nacional do partido, Rui Falcão, e o secretário de Relações Institucionais da prefeitura de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Em discurso em frente ao Masp, o presidente do PT chamou o ex-presidente Lula de “ministro da esperança”.

A assessoria de imprensa do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) rechaçou a afirmação de Padilha de que os manifestantes de domingo pró-impeachment tiveram acesso a metrô gratuito.