“Eu sou o servidor público temporário número um”, diz Bolsonaro
Presidente participou na manhã desta quinta-feira (28/10), no Palácio do Planalto, de cerimônia alusiva ao Dia do Servidor Público
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (28/10), em cerimônia alusiva ao Dia do Servidor Público, celebrado hoje, que é “o servidor público temporário número um”.
“Vocês representam a transformação do Brasil, nada podemos fazer sem contar com o inconsolável apoio por parte de vocês. As decisões que tomamos, simples ou complexas que sejam, passam pelo crivo de vocês. Vocês são o nosso oxigênio, em vocês nós confiamos. Por vezes são incompreendidos, mas, na verdade, quem está no meio de vocês sabe do sacrifício, do empenho e da dedicação”, disse o presidente no evento realizado no Palácio do Planalto.
Já o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, disse que o governo de Bolsonaro é uma representação da importância do servidor público no maquinário do estado, na formação do estado e da nação.
“O governo do presidente Jair Bolsonaro a cada dia que passa é uma prova disso, facilitando a vida do cidadão, retirando o peso do estado, facilitando a vida dos empresários, tratando o recurso público com o máximo zelo e estando há quase 3 anos sem corrupção”, disse Ramos.
“Temos no presidente um grande exemplo que não tem dia nem hora para atender as necessidades do país, acima de tudo, com provas cabais de respeito ao dinheiro público”, salientou o chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
Parte do funcionalismo público é contrária à reforma administrativa (PEC 32/2020), que foi aprovada pela comissão especial e será votada no Plenário da Câmara dos Deputados nos próximos dias. A proposta altera as regras de contratação e análise de desempenho de funcionários públicos.
O texto foi sugerido pelo presidente Bolsonaro há mais de um ano e é criticado por entidades que representam o serviço público, por considerarem as mudanças precarização do trabalho.
A reforma administrativa é defendida pela equipe econômica do governo como uma das medidas para impedir o crescimento dos gastos públicos e modernizar a gestão pública.