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“Eu queria vacina, vocês queriam propina”, diz Randolfe a Bolsonaro

Mais cedo, presidente publicou vídeo em que o senador Randolfe Rodrigues defende a aprovação do uso emergencial da Covaxin

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Senadores Randolfe Rodrigues (Rede AP), Simone Tebeb (MDB MS) e Humberto Costa (PT PE), falam com à imprensa ao final da CPI da COVID-19
1 de 1 Senadores Randolfe Rodrigues (Rede AP), Simone Tebeb (MDB MS) e Humberto Costa (PT PE), falam com à imprensa ao final da CPI da COVID-19 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respondeu as provocações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais. Mais cedo, o chefe do Executivo divulgou vídeo em que o senador defende celeridade na aprovação do uso emergencial da Covaxin — alvo de investigação do colegiado do Senado.

Randolfe se defendeu dizendo ser a favor da vacina “o mais rápido possível”, independentemente da origem do imunizante. “É lógico que eu queria vacina o mais rápido possível. Salvar vidas, para gente, não é brincadeira e não é algo que se negocie com intermediários”, disse.

“Queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer… Nossa diferença é grande: eu queria vacina! Vocês queriam propina!”, continuou o senador. A resposta foi publicada no Twitter do congressista.

Veja:

Ainda nas redes sociais, Randolfe disse ter apresentado emendas para facilitar a importação das vacinas porque o “governo federal sempre foi contra a vacina”. “Nosso trabalho é para garantir que todos tenham acesso às vacinas. Quem paga a conta não é você, Bolsonaro. É o povo. A única conta de vocês é a propina”, completou.

Pela manhã, Bolsonaro minimizou as denúncias de corrupção em negociações de vacinas contra a Covid-19. O presidente também voltou a responsabilizar lobistas pelas acusações apresentadas.

Nesta segunda, ele insistiu, ao deixar o Palácio da Alvorada, em conversa registrada por um canal no YouTube simpático ao presidente, que “agora inventaram a corrupção por pensamento”. “Brasília é capital federal, para cá vem todo tipo de gente pra fazer lobbies. Você pode ver essa última narrativa agora: ‘Mas o Pazuello conversou com empresários’. Eu converso todo dia com empresários; se é crime, eu sou criminoso”, disse.

“Anta amazônica”

O mandatário do país voltou a atacar a cúpula da CPI da Covid, em especial o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), que chamou de “anta amazônica“.

“Agora, você tem que tomar as medidas para evitar que aconteça o problema, já estamos há dois anos e meio sem corrupção no governo, agora tem essa CPI dos 3 otários, tentam de toda maneira colar ‘Ah, mas o Pazuello conversou com empresário’. Pô, se tivesse corrupção, não ia ter vídeo, meu Deus do céu, seria no porão, ou num canto qualquer. O tempo todo tentando ‘Ah, mas ele pensou em se corromper’, respondi para a repórter: Você sabe o que eu tô pensando sobre você?”, iniciou o presidente.

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