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“Estamos tentando solucionar o senhor Weintraub aí”, diz Bolsonaro

“Mais um problema no meu colo”. Presidente avaliou que ida do ministro da Educação a ato pró-governo não foi “muito prudente”

atualizado

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Ministro Abraham Weintraub ao deixar o prédio do ministério
1 de 1 Ministro Abraham Weintraub ao deixar o prédio do ministério - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (15/06) que a participação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em uma manifestação de apoiadores a favor do governo não foi “muito prudente” e que o governo está tentando “solucionar” o problema.

“Eu acho que ele não foi muito prudente em participar dessa manifestação, apesar de nada de grave ter falado ali. Mas não foi um bom recado. Por quê? Porque ele não estava representando o governo, ele tava representando a si próprio. Então, como tudo que acontece cai no meu colo, mais um problema, nós estamos tentando solucionar o senhor Abraham Weintraub aí”, disse o presidente em entrevista à Band News TV, ressaltando ainda que as pessoas reunidas, naquela ocasião, não eram as mesmas que soltaram fogos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia anterior.

Na manifestação realizada no domingo (14/06), Weintraub não fazia o uso da máscara de proteção, como determina decreto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e provocou aglomeração no local. O uso do equipamento de proteção é recomendado para conter a proliferação do novo coronavírus. Nesta segunda, o ministro foi multado em R$ 2 mil por não usar máscara na ocasião.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

 

Na ocasião, o ministro foi questionado por apoiadores de Bolsonaro sobre o pagamento de impostos a políticos corruptos, ao que respondeu: “Já falei a minha opinião… O que eu faria com esses vagabundos”, em referência à afirmação feita por ele mesmo, durante reunião ministerial de 22 de abril, em que disse: “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando pelo STF [Supremo Tribunal Federal]”.

Ainda durante entrevista à Band News TV, Bolsonaro relacionou o episódio envolvendo o ministro às vezes em que ele próprio compareceu a manifestações, como vinha fazendo nas últimas semanas.

“Eu não coordeno nem convoco manifestações. Todas as vezes que houveram (sic) manifestações, e foram pacíficas e de apoio ao meu governo, eu compareci e cumprimentei o povo. É o mínimo que eu poderia fazer”, acrescentou.

Nesta segunda, o presidente e o ministro da Educação se reuniram no Palácio do Planalto. O encontro durou cerca de uma hora.

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