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“Está decidido”, diz Alckmin sobre Ana Amélia ser sua vice

Pré-candidato do PSDB bateu o martelo, apesar da senadora do Rio Grande do Sul ter sido mais cautelosa no início da noite desta quinta (2/8)

atualizado

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1 de 1 Alckmin1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, confirmou em sabatina promovida pela Globonews, o nome de Ana Amélia (PP/RS) como vice em sua chapa que concorrerá ao Palácio do Planalto.”A senadora é uma pessoa séria e seu nome mostra a importância da presença da mulher no cenário brasileiro. Está decidido seu nome, o partido concorda”, completou.

Mais cedo, a senadora gaúcha foi mais cautelosa. Ela disse ter aceitado o convite, mas ainda aguardava decisões regionais. Isso porque a aceitação por parte de Ana Amélia abre um problema político em seu estado, onde o PP, apoia a candidatura de Jair Bolsonaro. Ela promete conversar com as lideranças de seu partido até esta sexta (3/8) para resolver esta questão.

Questionado sobre a aliança com o Centrão – grupo de partidos formados pelo PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade –, já que muitas dessas legendas estão envolvidas em escândalos de corrupção, Alckmin desconversou. “Não é só tempo de televisão que nos une, você precisa da maioria para poder fazer uma boa campanha e há bons nomes em todos partidos. Todos os meus adversários tentaram fazer essa aliança”, completou.

“O que eu vejo é que a gente não pode ter uma visão sectaristas . Esse time aqui só tem gente boa e aquele é só gente ruim. Nós queremos ter maioria para trabalhar. Ou nós não acreditamos na Democracia? O Brasil está com muito ódio. Muito nós contra eles. Precisamos nos unir. Fazemos alianças com partidos políticos”, disse o tucano

Alckmin, no entanto, disse que as legendas estão enfraquecidas e que o eleitor busca votar no candidato. “Não existe partido. O eleitor vai voltar nas pessoas. Não há um partido que não esteja fragilizado. Estamos colhendo as sequencias da falta de reforma política”, explicou.

Ao mesmo tempo, ele reclamou quando os jornalistas personalizaram os apoios citando lideranças partidárias, algumas envolvidas em investigações por corrupção, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e Valdemar da Costa Neto, do PR.

“Vocês ficam personalizando. O PTB e grande e votou contra orientação do presidente. Não há partido no Brasil. Precisamos de uma reforma política. Nós vamos melhorar o ambiente político e ter economia para governar”, defendeu o tucano.

Apesar de tentar passar um otimismo e acreditar que o apoio do Centrão irá alavancar sua candidatura, pesquisa do Instituto Paraná divulgada na terça-feira (31/7), aponta um segundo turno na eleição presidencial de outubro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), sem Alckmin. De acordo com o instituto, o petista lidera a corrida, com 29%, seguido do candidato do PSL, com 21,8%.

Um pouco atrás nas pesquisas de intenção de voto aparece Marina Silva (Rede), que está em terceiro lugar, com 9,2%, e Geraldo Alckmin (PSDB) apenas em quarto, com 6,2%. Ciro Gomes (PDT) aparece na quinta posição com 6% e, na sétima, Alvaro Dias (Podemos) com 4,2%. Manuela D’Ávila (PCdoB) tem 1% e João Amoêdo (Novo) possui 0,9% de intenção de voto.

Alckmin é o quarto presidenciável entrevistado nesta semana pela Globonews. Na última segunda-feira (30/7), jornalistas da emissora sabatinaram Álvaro Dias (Podemos). Na terça (31), ouviram Marina Silva (Rede) e na quarta (1º/8) Ciro Gomes (PDT). Para esta sexta-feira (3), é aguardado o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

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