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Após críticas de Mandetta, Teich vai às redes rebater: “Muito deselegante”

Luiz Henrique Mandetta afirmou que os 28 dias da gestão de Nelson Teich foram “um mês perdido” para o Ministério da Saúde

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Nelson Teich
1 de 1 Nelson Teich - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O mais recente ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, considerou nessa segunda-feira (19/05) como “deselegante” as críticas que recebeu de seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta.

“Em 28 dias à frente do Ministério da Saúde, por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores”, escreveu Teich, em uma rede social.

“Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de condução só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando desta forma, o país inteiro”, completou o oncologista.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Mandetta disse que os 28 dias em que Teich esteve no comando da Saúde foram “um mês perdido, sem nenhuma ação positiva por parte do ministério”.

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Teich assumiu a pasta da Saúde após demissão de Mandetta
Teich chegou ao comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus
O médico foi convidado por Bolsonaro
Teich disse que não sabe quando será o pico da Covid-19 no Brasil
Prioridade do novo ministro da Saúde é flexibilizar as medidas de isolamento social
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Nelson Luiz Sperle Teich é um médico oncologista, consultor em saúde e empresário brasileiro

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Teich assumiu a pasta da Saúde após demissão de Mandetta

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Teich chegou ao comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus

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O médico foi convidado por Bolsonaro

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Teich disse que não sabe quando será o pico da Covid-19 no Brasil

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Prioridade do novo ministro da Saúde é flexibilizar as medidas de isolamento social

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“O natural numa situação dessa é o novo ministro colocar a visão dele e pedir para a equipe executar. Mas o que assistimos foi a demissão de todo o segundo e o terceiro escalão do ministério, sem colocar ninguém no lugar. Isso é o pior dos mundos”, analisou.

“O Ministério da Saúde está hoje uma nau sem rumo. Foram 30 dias de um ministério ausente”, disparou o ex-ministro Mandetta.

Ainda em defesa às críticas recebidas do antecessor, Teich apresentou na publicação quatro planos de ação que teria deixado pronto no comando da pasta.

O oncologista, que deixou o cargo na última sexta-feira (15/05) em meio a desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pregou, por fim, a união para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

“Nessa época de caos e incertezas, qualquer ação, que tire o foco do enfrentamento à pandemia, deve ser evitada. O Brasil precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros”, finalizou Teich.

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