Entidades religiosas protocolam pedido de impeachment contra Bolsonaro
A peça, assinado por 380 representantes, denuncia os “crimes de responsabilidade” referentes à área de saúde
atualizado
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Representantes de entidades religiosas – católicas e evangélicas – protocolaram, nesta terça-feira (26/1), pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O documento foi entregue na Câmara dos Deputados. Há cerca de 60 pedidos de impedimento, sem análise, na Casa.
O pedido, assinado por 380 representantes entidades religiosas, denuncia os “crimes de responsabilidade” referentes à área de saúde, as “políticas sanitárias durante a pandemia” da Covid-19, “o não acesso à vacina, e o desprezo pela vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras, usurpando-lhes o direito à saúde e infringindo, assim, diversos artigos da Constituição Federal”.
A peça, escrita pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), foi promovida pela Frente Ampla Cristã, e conta com apoio do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), da Comissão Nacional Justiça e Paz (órgão ligado à CNBB), a Câmara Episcopal da Igreja Anglicana do Brasil (IEAB), a Aliança de Batistas do Brasil (ABB) e diversas lideranças católicas e evangélicas.
“A ausência total de iniciativa por parte do governo para diminuir e conter os impactos da pandemia da Covid-19”, disse Romi Bencke, representante do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs. “Esse sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que tem neste momento sua população abandonada porque nega o direito à vida das pessoas, cristãs e da população”, agregou.
Apesar destas entidades representarem parte do universo religioso do país, parte do apoio de Bolsonaro advém da base evangélica.
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