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Entidades de ensino pedem a Feder atenção às “políticas de democratização”

O então secretário de Educação do Paraná foi escolhido pelo presidente Bolsonaro para chefiar o MEC. Nomeação deve sair nesta sexta

atualizado

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Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná
renato feder
1 de 1 renato feder - Foto: Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná

Entidades de ensino se manifestaram sobre a escolha do novo ministro da Educação, Renato Feder, nesta sexta-feira (03/07). Para as instituições, é necessário que ele esteja atento “às políticas de democratização e inclusão” no atual cenário em que vivemos por causa da pandemia de coronavírus.

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) afirmou, em nota, que deseja êxito a Feder no comando da pasta. “Temos a expectativa de que o ministro esteja atento às políticas de democratização do acesso e de inclusão que precisam ser revistas, implementadas e aprimoradas, especialmente dos estudantes de baixa renda”.

De acordo com a Abmes, Feder fez um bom trabalho como secretário do Estado do Paraná e, por isso, parece estar preparado. “Ele tem um perfil técnico, jovem e determinado. Ele valoriza a aliança da tecnologia em prol da educação e o diálogo com o setor privado, aspectos muito relevantes para o bom direcionamento do ministério”, diz a nota.

A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) também se pronunciou. Segundo a entidade, é correta a opinião do ministro de que a melhoria da qualidade da educação brasileira possa ocorrer por meio da autonomia dos diretores. “Essa é uma das características da escola particular”, afirma a instituição.

“Renato Feder é um nome com potencial por seu perfil jovem, empreendedor e liberal. Sua trajetória, tanto como secretário de Educação do Paraná, como docente para Jovens e Adultos, mostra que teremos boas chances de percorrer um caminho frutífero na educação brasileira”, finaliza a nota.

Nomeação

O nome de Feder foi cotado para a pasta na última semana, logo após a saída de Abraham Weintraub do comando do ministério. O secretário, no entanto, foi preterido por Bolsonaro, que optou por chamar Carlos Alberto Decotelli – escolha da ala militar do governo.

Decotelli teve a nomeação tornada sem efeito nessa quarta-feira (1/7) após vir a público que seu currículo tinha uma série de irregularidades, como um doutorado e um pós-doutorado que nunca existiram.

Feder é uma indicação do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), muito próximo aos partidos do bloco conhecido como Centrão.

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