Pivô de confusão em bar, “engenheiro civil formado” recebeu auxílio emergencial
Ele aparece ao lado da mulher, atacando verbalmente fiscais da vigilância sanitária do Rio que orientavam sobre a necessidade das máscaras
atualizado
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Definido como “engenheiro civil formado” por sua mulher, a engenheira química Nívea Valle del Maestro, em ataque contra o trabalho de um fiscal da Vigilância Sanitária, no Rio de Janeiro, Leonardo Santos Neves de Barros recebeu uma parcela do auxílio emergencial de R$ 600 do governo em abril. O benefício foi criado para servir de amparo durante a pandemia do novo coronavírus a autônomos e desempregados.
A informação consta no cadastro geral de beneficiários no Portal da Transparência. De acordo com o governo, Leonardo Barros recebeu uma parcela do beneficio no mês de abril. Uma das regras para ter acesso ao pagamento é que o solicitante tenha renda familiar inferior a três salários mínimos, ou seja, R$ 3.135.
Leonardo e sua mulher foram personagens de uma reportagem do programa semanal Fantástico, da TV Globo, que filmou o momento em que eles se rebelam contra a ação do fiscal da prefeitura Flávio Graça, que checava o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas após a reabertura de bares e restaurantes na cidade.
“A gente paga você, filho. O seu salário sai do meu bolso”, afirmou Nívea. “Cadê sua trena? Quero saber como você mediu sem trena”, ironizou Leonardo. O fiscal respondeu: “Tá, cidadão”, e a mulher rebateu: “Cidadão, não. Engenheiro civil, formado. Melhor do que você”.
Mais cedo, Nívea foi demitida pelo ataque. Em nota, a empresa de transmissão de energia Taesa, onde ela trabalhava, informou que “compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”.
Veja o vídeo do ataque: