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Endividamento com auxílio emergencial chegou ao limite, diz Bolsonaro

Benefício deve mesmo ser pago só até outubro. Mas aumento na Bolsa Família está confirmado

atualizado

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presidente jair bolsonaro está internado em são paulo
1 de 1 presidente jair bolsonaro está internado em são paulo - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na manhã desta quinta-feira (5/8), que o país não pagará mais parcelas do auxílio emergencial, porque segundo ele, o “endividamento chegou ao limite”. A declaração foi dada na entrevista à rádio Gospel 93 FM, do Rio de Janeiro.

“Alguns falam que queriam me ver sobreviver com isso. Realmente é difícil sobreviver com isso, mas nosso endividamento chegou ao limite. Não temos mais como pagar auxílio emergencial”, justificou Bolsonaro.

Segundo o presidente, 68 milhões de brasileiros se inscreveram na versão original do auxílio emergencial, com direito a R$ 600 por mês. “Passou o Brasil se endividar na casa dos R$ 50 bilhões. Depois, fomos obrigados a reduzir para R$ 300 e, depois, para R$ 250”, explicou.

Bolsonaro disse ainda que deseja a volta da normalidade, em relação à crise sanitária que o país enfrenta. O chefe do Executivo também tocou na intenção, que é debatida com a equipe econômica desde o meio deste ano, de aumentar em 50% o valor do benefício social Bolsa Família.

“Queremos a volta da normalidade e, para isso, investimos em vacinação. Então, nós fizemos a nossa parte. Atendemos o mercado de pessoas que trabalhavam com carteira assinada e aqueles que viviam na informalidade. Criticam o auxílio emergencial, mas nunca criticaram o Bolsa Família”, salientou o mandatário.

O governo anunciou, na primeira semana de junho, a prorrogação do auxílio emergencial 2021, por mais três meses. Os valores começaram a ser pagos em abril e se encerraram em julho. As três novas parcelas, portanto, devem ser pagas de agosto a outubro.

Segundo a pasta da Cidadania, a nova edição do auxílio é concedida nas mesmas faixas atuais: de R$ 150 a R$ 375. O auxílio também deverá ser pago a apenas uma pessoa por família. No ano passado, dois integrantes de um mesmo núcleo podiam receber o benefício.

Bolsa Família

O governo pretende lançar o novo Bolsa Família, com outro nome e valor que Bolsonaro estipulou em “cerca de R$ 300”. O valor seria ajustado em até R$ 250 até setembro, mas o chefe do Executivo nacional adiou para dezembro.

Em vídeo nas redes sociais, Bolsonaro disse que a prorrogação ocorre “enquanto acertamos aí o novo valor do Bolsa Família para o ano que vem”.

O ministro da Economia ressaltou que o pagamento do auxílio vai ocorrer enquanto o país atinge o estágio de vacinação em massa e a economia retoma. “Esses três meses adicionais — vão ser sete meses de proteção aos mais vulneráveis brasileiros — isso aí, na verdade, é para dar essa proteção enquanto atingimos a vacinação em massa da população brasileira”, disse Guedes.

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