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Encontro entre Padilha e Onyx abre transição para governo Bolsonaro

Foram indicados 22 nomes pelo futuro ministro da Casa Civil. Eles trabalharão para que o presidente eleito tenha detalhes da administração

atualizado

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1 de 1 padilha e onyx - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A quarta-feira (31/10) foi marcada pela primeira reunião entre o atual governo federal e representantes do próximo comandante do Palácio do Planalto, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha recebeu o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que será seu sucessor quando o militar reformado chegar à Presidência da República. O encontro marca o início da transição entre os dois governos.

“Queria agradecer ao ministro Padilha pela forma que foi preparado o livro de transição com todos os detalhes que precisamos. Nós tivemos a possibilidade de conversar com a área técnica da Casa Civil para entender os avanços obtidos e o que precisa ser avançado”, afirmou Lorenzoni. “Teremos dois meses para saber dos detalhes e, então, começar nosso governo com eficiência e obtenção de resultados. Assim, o brasileiro logo terá mais empregos e segurança. Vamos fazer desse grande país uma grande nação”, acrescentou o futuro chefe da Casa Civil.

Na segunda-feira (28/10), Padilha já havia dito que a intenção da gestão Michel Temer é fazer a transição com “a maior transparência possível”. Na ocasião, o ministro da Casa Civil afirmou ainda que Bolsonaro terá “no mínimo 10 mil cargos para nomear no seu governo”. Além de Lorenzoni, participaram ainda do encontro o general Augusto Heleno, já confirmado como futuro ministro da Defesa.

Entenda a transição
Segundo um decreto de 2010, o governo eleito poderá nomear ao menos 50 pessoas para trabalhar nessa mudança de governo, todas remuneradas. No entanto não é permitido o acúmulo de salários, como no caso de Lorenzoni, que já recebe enquanto deputado federal pela Câmara. Nesta quarta-feira, uma primeira lista com 22 nomes foi entregue por Onyx Lorenzoni a Padilha.

“Esses nomes que foram apresentados hoje estão mais concentrados na área econômica e de infraestrutura. Não vou divulgar agora porque precisa antes sair no Diário Oficial de amanhã (quinta-feira). O presidente [Jair Bolsonaro] vem na próxima semana a Brasília visitar os poderes e se encontrar com o presidente Temer”, completou Lorenzoni.

Eliseu Padilha já havia contado que todos os membros da equipe de Bolsonaro receberão um telefone celular para que possam acessar o programa Governa, sistema onde os dados ministeriais estão sendo armazenados pelo governo Temer.

Desde o início de setembro, o atual mandatário do país incumbiu os secretários-executivos dos 29 ministérios brasileiros de levantarem dados para que a Casa Civil formalizasse uma espécie de cartilha entregue nesta quarta ao deputado Onix Lorenzoni.

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